Querido Amigo Osnir:
Ah! se a poesia fosse feita só de dor....
Como ficaria uma ode, sem louvor?
A mesma flor do adorno funerário
também enfeita a festa de aniversário.
Prestam as rimas que forem feitas
conforme suas finalidades perfeitas.
Se o olhar do crítico fosse amplo, aberto,
poderá ver que este cenário é repleto
de contradições e tantos antagonismos.
Não podemos determnar formalismos,
estabelecer o que pode, o que é certo,
pois em verso, tudo tudo é correto.
A mesma lágrima produzida pela dor
pode festejar a alegria do vencedor...
A poesia é infinita, tem forma feia e bonita,
diz um por-de-sol ou diz um vestidinho de chita.
Quase tudo é relativizado neste mundo globalizado,
só o que tem valor perene não pode ser divulgado.
Um abraço
Nicolau
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