quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

NÃO SAI COPA? QUE PENA? NÃO, QUE BOM!

O Internacional está num empasse com relação às suas obras de reforma do estádio. Tem um pré-contrato com a construtora. Esta apresentou proposta ao BANRISUL, candidatando-se ao um repasse de recursos do BNDES. O banco gaúcho não aceitou as garantias oferecidas. O banco não teria outra saída, haja vista que tem obrigação de exigir garantias a que lhe toma empréstimos.
Acho que o contrato definitivo não sai. Não creio que a empresa ainda está interessada, pois se estivesse já teria dado um jeito de conseguir garantias por outros meios. É uma empresa muito grande para não conseguir tais garantias.
Como o Internacional já enterrou boa parte dos fundações da cobertura, e já demoliu parte do estádio, não lhe resta outra alternativa senão esperar. O limite da espera ninguém quer prever.
A imprensa colorada - dita isenta- não quer nem saber de copa ou confederações na Arena, parece que lá tem contágio mortal. Eles ficam nervosos quando alguém, até de leve toca no assunto.
Vai acabar - que bom - não saindo nada por aqui.
Eu que fui contra desde o início, estou achando ótimo tudo isso.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Que atitude tomar com relação aos que partiram mais cedo? 
Se você é espírita, sabe que prantear excessivamente a pessoa falecida não faz bem ao seu espírito que sofre com isso.
Se você tem fé, não espírita, deve entender que a pessoa falecida está muito melhor que você, e certamente por você está zelando.
Se você é ateu, e não acredita em vida após a morte, sabe que não adianta nada se lamentar, pois tudo acabou com fim físico da pessoa. 
Por isso tudo, aproveite a saudade – que tem o dom de recordar as coisas boas que passou com o seu afeto- e, portanto, transforme em alegria as recordações e não em sofrimento.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

O FIM DO MUNDO

  1. O meu primeiro FIM DO MUNDO foi em 1960. Todos em casa esperavam o fim do mundo que era anunciado pelas rádios do mundo inteiro. O horário do fim do mundo seria de tarde, exatamente durante a minha aula no colégio primário. Achei que fim do mundo não era uma coisa muito importante, apesar dos meus sete anos de idade, e fui para o colégio sozinho. (Sim naquele tempo guri de 7 anos ia ao colégio sozinho.) Ao final da tarde, cheguei em casa e recebi a notícia que o mundo não tinha acabado. Ainda bem que me avisaram, senão eu não teria percebido. 
  2. Agora, voltou uma nova onda que anuncia para este ano o fim dos tempos. Será que terá alguém para me avisar

PLANO REAL MORAL

Hoje pela manhã(10.02.2012) recebi em meu ofício a visita do Dr. Paulo César Ribeiro Dias, num longo e agradável papo sobre assuntos diversos.
Ele foi a parte ativa num procedimento contra os estacionamentos irregulares do Comando Militar do Sul. O QG do IIIo. Exército demarcou toda a área em volta da unidade militar, não para segurança da instituição, mas para servir de estacionamento privativo das pessoas que ali trabalham. O assunto resultou num acordo entre a Prefeitura Municipal e Comando, tendo como resultado final que o estacionamento não só ficou , como foi aumentado. É quem pode, pode...
Estávamos falando do sucesso do Plano Real, e o Dr. Paulo fincou uma tese que achei muito interessante: deveria o Brasil instituir um Plano Real Moral. Zeramos tudo e começamos tudo de novo, em novos patamares, retomando os níveis adequados à uma nação correta, ordeira e sobretude honesta.
Achei a tese muito boa, e passarei a defendê-la em todos os foros em que puder me manifestar.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

GLAUCUS SARAIVA


É de Glaucus Saraiva a poesia abaixo. É a melhor que conheço sobre o CHIMARRÃO. Conheci Glaucus há uns 40 anos. Uma boa pessoa, com uma cultura maravilhosa. 


Amargo doce que eu sorvo
Num beijo em lábios de prata.
Tens o perfume da mata
Molhada pelo sereno.
E a cuia, seio moreno,
Que passa de mão em mão
Traduz, no meu chimarrão,
Em sua simplicidade,
A velha hospitalidade
Da gente do meu rincão.

Trazes à minha lembrança,
Neste teu sabor selvagem,
A mística beberagem,
Do feiticeiro charrua,
E o perfil da lança nua,
Encravada na coxilha,
Apontando firme a trilha,
Por onde rolou a história,
Empoeirada de glórias,
De tradição farroupilha.

Em teus últimos arrancos,
Ao ronco do teu findar,
Ouço um potro a corcovear,
Na imensidão deste pampa,
E em minha mente se estampa,
Reboando nos confins ,
A voz febril dos clarins,
Repinicando: "Avançar"!
E então eu fico a pensar,
Apertando o lábio, assim,
Que o amargo está no fim,
E a seiva forte que eu sinto,
É o sangue de trinta e cinco,
Que volta verde pra mim.

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QUEM É ESTE ESCORPIÃO?

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