sábado, 29 de junho de 2013

CURA GAY

Estava aqui pensando na tal cura gay. Se é verdade que não se deve ofertar cura para algo que não é doença, o que é correto, pois estaríamos apoiando o charlatanismo, também é verdadeiro entender que pode haver possibilidade de alguém, inconformado com a sua situação homossexual de buscar auxílio num psicólogo ou psiquiatra. A forma com que são apresentadas as campanhas contra a chamada cura gay levam a crer que as pessoas devem ficar longe dos profissionais, o que não é verdadeiro. Ele pode, mediante consultas com profissionais ter elementos que o ajudem conviver melhor com a sua condição, que independe de sua vontade. Estou vendo um ranço ideológico, que foge à razão neste tipo de discussão.

MENININHO ASSASSINADO

Ainda não consegui me acalmar depois de ver e ouvir o noticiário da noite. A notícia mais chocante foi um assalto perpetrado por cinco "queridos" que invadiram uma casa de bolivianos. Entre eles três "de menor", portanto protegidos pelo maravilhoso ECA. Uma menininho de cinco anos assustado aos prantos pedia aos assaltantes que não lhe matassem a MAMÃE. Um dos bandidos indignado deu um tiro na cabeça da criança. Certamente dirão que eles deve ser recuperados, que não podem apodrecer nas nossas merdas de cadeias, que a prisão não recupera ninguém, e que portanto eles, se forem presos, julgados, e se não prescrever tudo, ficarão UM SEXTO DA PENA na cadeia, e depois irão para a rua para praticar outros crimes. Vou pedir pela primeira vez um favor aos meus amigos NÃO REPLIQUEM O QUE EU ESCREVI AQUI, pois certamente se tal acontecer serei muito mau-educado.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Um velho e correto ditado diz: não há almoço grátis. Quem não gostaria de andar de ônibus de graça? Diz-se que de graça até injeção na testa é bom. O problema é que alguém vai ter de pagar estas passagens grátis. Existem somente duas formas de repassar este custo: a primeira, os valores são dissolvidos nas passagens dos demais passageiros pagantes;  a segunda,  o governo injeta dinheiro público nas empresas compensando as passagens impagas. No primeiro caso, aumento geral das passagens; no segundo caso aumento de impostos. Talvez esta segunda solução já esteja e marcha o Mantega anunciou hoje aumento nas alíquotas dos produtos da linha branca ( leiam-se geladeira, fogão, lavadouras etc...).

quarta-feira, 26 de junho de 2013

CONSULTA POPULAR?

Plebiscito é uma consulta popular feita adiantadamente à legislação;  no “referendum” se vota já com a lei em vigor. Estão levantando a ideia de passar a consultar a população sobre alguns assuntos de interesse nacional.
Acho estranho, pois, no Brasil, o executivo tem a mania de legislar através de Medidas Provisórias; o judiciário também tem suas veias de legislativo ao decidir diferente da lei ou na falta dela, ou ainda, através de portarias ou provimentos, e o legislativo que tinha a obrigação de legislar quer passar a decisão para o povo através de plebiscito ou referendum.

Senhores deputados e senadores: estamos numa democracia REPRESENTATIVA, logo, os senhores têm que assumir a obrigação de legislar. 

terça-feira, 25 de junho de 2013

L&PM VAI EMBORA

Leio com tristeza, mas com alguma conformidade que a editora L&PM está muda-se, de mala e cuia, para São Paulo.
Por que a minha conformidade? Ora, o Rio Grande do Sul já morreu, mas esqueceram de avisar aos gaúchos.
Só uma frase que lida reportagem sobre o assunto, já é suficiente para entender a mudança: enquanto o governo gaúcho não um livro desde 1996, São Paulo compra milhões.
As empresas gaúchas se vão às pencas para outros pagos, e o estado vai esvaziando cada vez mais.
São inúmeros os exemplos de empresas daqui saindo, e cada vez menor o número das que aqui chegam.
O que temos para oferecer? Quase nada.
Não é por outro motivo que o gaúcho hoje é um emigrante, e o estado que foi durante muito tempo lugar de imigrantes recebe cada vez menos gente com esta intenção.
Estamos empobrecendo em tudo, sendo que a qualidade dos políticos é um fator muito representativo.
Não vejo qualquer chance de reversão. Infelizmente a pobreza é o nosso destino.

PEC do MP

Houve uma grande mobilização para a queda da PEC que tirava do ministério público a possibilidade de investigatória. Pelo menos foi o que se disse. Na verdade, não havia como proibir o promotor de fazer investigação, pois é inerente ao seu trabalho a busca de provas para instruir a sua peça acusatória. Nesta forma apresentada,  é evidente que eu era contra. No entanto, não gosto de que o MP substitua o trabalho da polícia judiciária, pois há uma mistura das competências, o que sempre é ruim.
O pior no entanto da coisa toda era a motivação política da emenda. Nascia como um revanche contra a atuação do ministério público contra a classe política em escândalos que foram levados ao judiciário. Neste sentido a derrubada foi fundamental para riscar este tipo de retaliação.

O FUTEBOL E A POLÍTICA

Dizem os entendidos em futebol (bobamente e obviamente) que nele se ganha; se perde; ou se empata. Na política não é assim, mas é semelhante. A sequência é a mesma, mas as personagens não são idênticas. Na políticam  uns ganham sempre; alguns empatam e muitos perdem.
O que é pior: os que perdem são sempre os mesmos; os que ganham também.
O perdedor sempre é o povo; o ganhador sempre é político.
Querem saber quem empata? Os que estão bem na vida com honestidade, mas se omitem diante das injustiças.
Quando a massa popular resolve se indignar - e este fenômeno é raro e fugaz, os políticos correm a fazer promessas que jamais serão cumpridas.
O povo esquece, e na próxima eleição vota nos mesmos.
Não será diferente desta vez. Infelizmente.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

REFORMA POLÍTICA

Todas as pessoas são a favor de uma reforma política. Mas o que os políticos entendem por reforma política não tenho a mínima ideia. O que sai da boca dos distintos é que se torna extremamente necessária que haja financiamento público das campanhas.
Traduzindo o desejo da classe política: que o custo das campanhas eleitorais seja custeado exclusivamente com dinheiro dos cofres públicos.
Vocês sabem a tradução de cofres públicos: mais imposto. Ora, governos não fabricam dinheiro, ou pelo menos não deviam emitir sem lastro. No entanto, hoje eles simplesmente distribuem papel pintado, atribuindo um valor liberatório a seu bel prazer, ou sob um  regime que só o Banco Central entende.
Por outro lado, duvido que os políticos cessem a arrecadação de fontes privadas. Eles continuarão a prática da formação de fundos  com recolhimento em caixa dois, o que já foi confessado à exaustão no julgamento do mensalão. A confissão foi tão explícita que pretendia com ela excluir os indiciados de crimes maiores.
Em suma, terão uma fonte oficial e gratuita, e outra privada, sujeita, portanto, a contrapartida, haja vista que ninguém é tolo de acreditar em almoço grátis.

PASSEATAS PELAS RUAS DESTE ANO DE 2013

Em primeiro lugar, quero dizer que estranho tantas reclamações pelas ruas, pois eu vivia reclamando, e era tachado de chato, pois o otimismo era geral. Bastou, entretanto, que, em Porto Alegre, fosse feito um movimento no sentido de baixar o preço das passagens de ônibus, para desencadear uma onda de protestos em todo o pais. Até brinquei que entraria de férias.
Não acreditei em nenhum momento na espontaneidade delas. Entendo que se trata de uma maneira de puxar o tapete da atual presidente, e favor do antigo Lula. O país entraria no caos, e o ex-mandatário viria carregado nos ombros do povo que o elegeu por duas vezes. Seria uma maneira fácil de se livrar do que já foi chamado de poste. 
Até gostaria que ela não se reelegesse, mas não para trazer Lula de volta. Acho que o tempo dele já passou, e no meu entendimento - que é minoritário - não se saiu bem. Aliás, ele se saiu quem não saiu-se bem foi a nação. 
A saída da presidente foi fazer um caminhão de promessas, sendo que a grande maioria não chegará a ser cumprida, mas propaganda já está feita. Daí que nada de novo sob o sol. 

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