sábado, 6 de agosto de 2011

SOU UM HOMEM DE PAZ

Sou homem da paz. Sou um conciliador nato, embora tenha andado contestando os acordos forçados em juízo. No entanto, me interesso por assuntos de guerra. Gosto de armas, embora o fato de elas serem usadas para matar gente não me agrade.
Prestei serviço militar em tropa, onde tive algum destaque. Fui infante, servindo num pelotão de ponta, chamado Pelotão de Reconhecimento. Até hoje ainda encontro com meus companheiros de quartel apesar de passados já 40 anos. Tenho relações de amizades com oficiais do exército, tendo até me encontrado com alguns deles há alguns dias, num belo jantar, onde trocamos ideias.
Pois o Brasil, rompendo uma longa tradição de ministérios militares, resolveu criar o chamado Ministério da Defesa. No entanto, desde a criação do tal ministério, não houve em sua cabeça qualquer oficial de qualquer uma das armas. Pelo contrário, os chefes da nação, nos últimos anos, fizeram questão de indicar neófitos para o novel ministério.
Nesse sentido, Nelson Jobim não foi diferente, porém teve um relacionamento muito bom com os militares, o que em muito amenizou  o problema, e o ministério vinha numa linha bem interessante.
Entendo que as ambições políticas justas de Nelson Jobim o afastaram do ministério que vinha conduzindo bem.
A solução encontrada, porém, foi a pior possível, a indicação do ex-ministro das Relações exteriores, Amorim, não por sua pessoa, haja vista que pessoa decente e honesta, mas por suas convicções ideológicas, principalmente em nível internacional, que nos aproximaram de ditaduras cruentas, e figuras caricatas como a de Chávez e Evo.
A relação dele com os chefes militares tende a esquentar. Não vai dar coisa boa.
É como por no Ministério da Pesca um vegetariano.

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