Por mais cruéis que sejam as guerras, a tradição determina
que cada um tenha o seu motivo, os exércitos sejam uniformizados, e, portanto,
plenamente identificados, de tal sorte
que não venham os contendores a atingir pessoas que nada tem com o embate.
Por isso, o chamado terrorismo ofende em cheio este pacto
mundial, pois o inimigo é oculto, e a motivação somente é apresentada, quando é,
depois, ou até muito tempo além, assim sendo, o contendor ostensivo não conhece o oculto, e,
portanto, sempre está em condições de desvantagem.
Não é por outro motivo, que o terrorismo é inimigo
universal, ou quase isso, pois existem países que o apóiam.
Inobstante o absurdo, por si só da guerra, os organismos
internacionais, especialmente em tratados específicos, tais como a famosa
Convenção de Genebra estabelecem os tipos de armas permitidas em qualquer
guerra, de tal sorte ( ou azar) de, por exemplo, um disparo não eliminar
totalmente o cadáver que resultar, e assim possa ser reconhecido por seus
companheiros de luta, para que este possam lhe dar um sepultamento digno. É norma obrigatória internacionalmente, e o seu
descumprimento é motivo de sanção, cuja
cobrança e execução nem sempre resulta em efetivação dela.
Quando fui militar aprendi que é muito melhor à força
atacante lutar no escuro, pois a tropa que se defende é pega de surpresa e
demora muito a compreender quem é o real atacante, e sua força. Os exércitos modernos
usam óculos com visão noturna, o que aumenta em muito a sua superioridade.
Em suma, compreender contra quem se luta é fundamental, sob
pena de sucumbirmos, sem ao menos saber quem nos ataca.
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