Daqui a 50 anos, quando eu já for uma folha na madrugada, como diria o mestre Quintana, os historiadores contarão que estamos passando pela maior crise moral da história do país. A maior podridão de corrupção que uma nação já pode ter passado em todos os níveis. Infelizmente a maioria do povo não está se dando conta disso. Pelo contrário, está somente pagando a conta.
As vezes este meu tipo de observação é confundido como mero saudosismo de ditadura. Não é verdade, sou um democrata.
O fato de ser um conservador, não quer dizer que sou um adepto de ditaduras, pelo contrário, sou contra todas, mas tomo o cuidado de não ressalvar nenhuma.
Não faço diferença entre uma ditadura de Médici ou de Vargas. Não vejo diferença entre a ditadura de Pinochet e de Fidel. Não distinguo Sadan de Mao.
O que mais me preocupa, no momento, é um tipo de aboletamento do poder, em volta de um esquema perfeito de se manter de titular dos poderes da república através de mecanismos disfarçados de democratas. A criação de mecanismo de compra de votos, mesmo disfarçada de benesses sociais.
As gerações futuras, quando conseguirem se libertar deste tipo de envolvimento, e já tiverem de pagar a conta que resultará alta, saberão contar a verdadeira história destes dias.
Existem duas pessoas inviáveis dentro de mim: a primeira, a que os meus inimigos imaginam; a segunda, a que os meus amigos propagandeiam.
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