W. Bennett, em O livro das virtudes- O compasso Moral, Editora Nova Fronteira, conta uma história
maravilhosa. Um sujeito estava fritando pastéis na via pública para venda. Um
outro sentou ao lado, abriu a marmita e dela tirou um sanduíche. O vendedor
de pastéis lhe cobrou a metade do valor dos pastéis. Argumento: ele sentiu o
cheiro dos pastéis do outro, e lhe aumentou o apetite, logo, o pasteleiro era
seu credor. O assunto ficou sério e foram diante do juiz. Este ouviu as partes,
e decidiu desta forma maravilhosa. O da marmita deveria derramar algumas moedas
sobre a mesa, com isso produzia o som das moedas. Este som seria a paga do
pasteleiro. É o que eu chamaria de justiça virtual.
Existem duas pessoas inviáveis dentro de mim: a primeira, a que os meus inimigos imaginam; a segunda, a que os meus amigos propagandeiam.
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