segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

SANTINHO

Fim dos anos 50, inicio dos anos 60, lá no alto do Bairro Glória, Rua Caldre Fião, ele vinha pela calçada. Era um sujeito alto e magro. O que o distinguia das demais pessoas, além do terno branco, sem gravata, e longa cabeleira, era uma maleta do tamanho das chamadas pastas 007, com uma lateral de vidro, onde apareciam notas de 1.000 cruzeiros, exatamente as famosas abobrinhas, dada a cor de abóbora.
O apelido dele era Santinho. 
Ele morava nas redondezas, mas não sei precisar o seu endereço.
Nunca soube o que fazia; nem sei de seu destino.
Imagino o Santinho nos dias de hoje, desfilando em seu terno branco com notas de 100 reais na lateral da mala. Acho que não andaria 100 metros, e seria assaltado, levando os bandidos a sua mala, e, provavelmente,  o seu  ternos, ou até a sua vida. 


sábado, 12 de janeiro de 2013

Venezuela

Os latino americanos entraram numa roda viva que dificilmente poderão sair. Deixaram seus países nas mãos de populistas da pior espécie. Nem ideologia eles têm. Cá entre nós: poucos sabem o que isso significa. Distribuíram falsas benesses as populações carentes de forma que elas fiquem para sempre deles dependentes. Nesse sentido, é quase impossível as oposições reconquistarem o poder. Assim ele vão se revezando, dentro de um círculo de camaradagens recíprocas.
Eles, fortes, com censura aos meios de comunicações, com a partidarização dos ligares mais importantes, incluíndo até mesmo o Judiciário, como vimos agora na absurda decisão do supremo venezuelano, se auto legalizam na maior cara de pau.
No futuro, nossos filhos pagarão um alto preço pelas bobagens que estão fazendo.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

A COLA DO MINHOCA


No ano de 1975, a UFRGS fazia com que os alunos que ingressavam fizessem ao mesmo tempo três cadeiras no que chamada de Ciclo Básico, e três cadeiras já do curso regular. As do básico eram feitas no prédio próprio,  entre o prédio da Faculdade de Farmácia e o Planetário. Daí que eu fazia Português – chamada de Let180; Introdução à Sociologia e Estudo de Problemas Brasileiros. Na Faculdade de Direito na João Pessoa,  cursava  Introdução à Ciência do Direito,  Direito Romano e Ciência das Finanças. Eram meus colegas no básico gente de todos os cursos incluindo  pessoal da  Engenharia;  da Medicina;  Enfermagem;  Administração e outras. Do Direito somente Ghislene, Juarez e Liane, mais eu. Acontece que tínhamos um colega –que era da Engenharia – que foi o maior operador de cola que eu já vi. O apelido dele era Minhoca, daí que não vou revelar o nome. Naquele tempo, grande parte da estudantada fumava, e o cigarro mais famoso era o Minister. Pois o Minhoca fazia uma gavetinha na carteira de cigarros, com compartimentos ou acomodava bilhetes dobrados em gaitinhas. A sua destreza com as mãos, facilitava o manuseio da micro - cola. Nunca mais vi o Minhoca. Será que se regenerou?  

terça-feira, 11 de setembro de 2012

REGISTRO TORRENS: NÃO RENUNCIE


As pessoas têm, por comodidade, e especialmente por economia, aberto mão do duplo registro de suas propriedades  inscritas no Sistema Torrens. Acho um erro, pois este tipo de Título garante muito mais que o registro comum. A presunção do Sistema Torrens é JURE ET JURE, ou seja, garante a sua veracidade, enquanto o sistema comum é JURIS TANTUM , ou seja, admite prova em contrário. Abrir mão de um título absoluto, realmente não é boa ideia. 

domingo, 17 de junho de 2012

POLÍTICO QUÂNTICO


Sei que a maioria dos leitores por aqui não entendem nada de física, menos ainda de física quântica. Daí que me perdoem os físicos e engenheiros e outros profissionais que me leem e que têm conhecimento da matéria. Vou explicar em linguagem de criança o que é física quântica. A física tradicional tem regras, as quais ao se examinar partículas microscópicas, não há certeza de que elas ali ocorrem dado o ambiente e volumetria pequena ou quase ausente. Assim sendo, surgem as teorias de imprevisão, em suma tinha tudo para acontecer, e não acontece; deveria se comportar assim e se comporta de modo diverso. Entrando na linha da brincadeira: quando você sai de casa seu gato fica conversando em japonês com o seu cachorro. Pois os políticos brasileiros são POLÍTICOS QUÂNTICOS. Você pensa que eles estão ali fazendo uma coisa, e eles fazendo outra. Na CPI do Cachoeira, o exemplo aflora como um grande gêiser. 

sábado, 16 de junho de 2012

ET É BRONCA CERTA!

Outro dia,  eu falava que Stephan Hawking, o maior físico vivo, disse que a gente tem que deixar os eventuais ETs em paz, pois não há qualquer garantia que sejam simpáticos. Esta é uma velha tese que defendo, e fiquei feliz que uma pessoa tão privilegiada intelectualmente tenha dito a mesma coisa. Olha o que achei em CASA GRANDE & SENZALA o genial livro de Gilberto Freyre: ..."A história do contato de raças chamadas superiores com as consideradas inferiores é sempre a mesma. Extermínio ou degradação. ... entende de impor ao povo submetido a sua cultura moral inteira, maciça sem transigência que suavize sua imposição." Pessoal: ET é bronca certa!

PÂNICO NA GROSSURA

Vi que estão discutindo programas do tipo Pânico. O chamado humor escrachado apareceu forte na tevê a partir do programa do Faustão Silva, então chamado de Perdidos na Noite. Persiste no Casseta e Planeta e tem seu elemento maior no chamado Pânico. O elemento principal neste tipo de programa seria a irreverência, a qual, por si só não tem nada de mais, e até eu gosto. O problema que a fronteira entre a irreverência e a grossura não tem a sutileza da faixa de Gaza, mas a liberdade da fronteira Rivera-Santana do Livramento. O que se tem visto é só grossura, falta de respeito, afronta à individualidade, invasões de intimidade e até agressão aos direitos humanos. Outro elemento muito comum é o sexualismo chulo;  sem qualquer referencial  ético ou mesmo estético, restando uma pobreza de dar vergonha. Não teria coragem de mostrar um programa desses a um amigo estrangeiro de passagem por aqui

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