É muito comum no meu tipo de atividade que as pessoas me
ofereçam participação ou assunção de negócios. Não raro, chega algum corretor e
me oferece o que chama de “barbada”. Ao examinar, verifico que não se trata de
um bom negócio, pois - quase sempre- é
um assunto enrolado, com deficiência documental ou pessoal.
Costumo fulminar este tipo de oferta com uma observação: se é
tão bom por que você não fica com o imóvel?
Também aprendi que em matéria de ganhar dinheiro não existe
amigo ou compadre. Se alguém quer vender e auferir algum lucro, não se importa
em vender algo ruim para um amigo ou conhecido.
Logo que comecei, procurava os amigos para comprar imóvel ou
mesmo automóvel, depois de algum tempo descobria que o meu conhecido tinha simplesmente
me passado um mico.
Eles, na maior cara de pau, aproveitam a confiança para
vender caro, coisas que, no mercado, teriam que vender mais barato.
É um mundo cruel esse.
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