1.Não votarei nas próximas eleições para prefeito, vice e vereador. Normalmente ficaria aborrecido, pois gosto de participar de eleiçoes.
2. Desta feita, não estou chateado com isto, certamente em função da qualidade das candidaturas em Porto Alegre.
3. O prefeito de Porto Alegre deve ser não um político, mas sim um bom administrador e principalmente tocador de obras.
4. Quem representa melhor este perfil? Manoela? Luciana? Maria do Rosário? Fogaça?
5. A cidade de Porto Alegre não está levando a sério este assunto de eleições.
6. A candidata petista - partido que governou a mui leal durante 16 anos - vem agora trazer a solução para todos os nossos problemas. Certamente nos próximos quatro anos poderá resolver tudo o que não resolveu em 16.
7. Luciana Genro tem uma grande virtude: não imita o pai.
8. A notícia mais importante que nos deu a deputada e candidata Manuela foi namorar um colega deputado.
9. Por mais incrível que pareça as duas pessoas que entendo ter mais condições de ser prefeito de Porto Alegre não têm as mínimas chances de se candidatar, quanto mais se eleger: Guilherme Socias Vilela e João Dib. Ambos conhecem a cidade como as palmas das respectivas mãos. Parece que este povo portoalegrense isto não conta.
10. Os eleitores do portinho preferem uma carinha bonita ou um rosto carimbado de mídia, menos um bom administrador.
11. Querem um exemplo atualíssimo? Yeda, a atual governadora, está tirando o Estado do Rio Grande do Sul da falência completa. O RS voltará a ter orçamento não deficitário no próximo ano. Pois, a sua popularidade é baixíssima entre os eleitores.
12. Lula lá, cuja única atividade é participar de cerimônias e festerês em geral, tem mais de 60% de aprovação.
13. Nós merecemos os governantes que temos, sem sombra de dúvida.
14. Eta povinho ruim...
Existem duas pessoas inviáveis dentro de mim: a primeira, a que os meus inimigos imaginam; a segunda, a que os meus amigos propagandeiam.
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
O CÉTICO
No curso médio, tínhamos que ler alguns livros. E, um deles eu lembro bem chama-se Quadrante 2. Era um livro de crônicas. A nossa professora mandou cada grupo de aula escolher uma crônica para apresentar aos demais.
O nosso grupo escolheu a crônica chamada O Cético. Se querem saber a forma que escolhemos para apresentar, vou decepcioná-los, pois escolhemos a mais preguiçosa: o jogral. O jogral, para quem não sabe, é uma forma de ler um texto onde as pessoas se revezam nas leituras. Um lê uma frase, o outro lê outra, e quando se quer salientar alguma coisa dois ou mais participante lêem em uníssono. O jogral que ficou mais famoso foi o do coral dos bigodudos na televisão Record, se não me engano.
A crônica começava dizendo que naquele tempo ele não sabia o que era cético, mas Edmundo era cético. Pois, o tal Edmundo era o exagero do cético, fazia tudo quanto é bobagem, e, não raro até se dava mal. Disseram para ele que mergulhando de cabeça numa pipa d’água ele poderia morrer afogado, pois o distinto fez mesmo, e, lógico, quase morreu.
O cético mais conhecido de todos os tempos foi Tomé. Conta a Bíblia que ao ressuscitar Cristo teria aparecido aos apóstolos, e que todos acreditavam que realmente era Jesus que tinha vindo dos mortos para falar com eles. Tomé não acreditou tendo Cristo de fazer com que ele colocasse a mão em sua chaga para conferir a real situação.
Existem pessoas, entretanto, que são exatamente o contrário do cético. Luis Fernando Veríssimo consagrou a figura da chamada Velhinha de Taubaté. A dita senhora acreditava em tudo o que o governo dizia. Mais tarde em tendo o LFV assumido de vez o PT, e, por via de conseqüência o governo do Lula Lá, fazendo com que sua fé inabalável no petismo levasse os seus leitores a imaginar que ele estava se confundindo com a figura de seu personagem, ele resolveu matar a velhinha, o que efetivamente o fez. Assim, ele ficou livre para bater palmas para o desgoverno petista, sem que fosse acusado de ser a nova Velinha de Taubaté.
Eu sou cético em algumas coisas. Não são muitas, mas são importantes. Por exemplo: não acredito em promessa de político; não acredito em isenção de cronista esportivo; não acredito em empresário bonzinho; não acredito em comunismo; não acredito em magia; não acredito em E.T.; não acredito em vendedor falando espanhol; não acredito em mercadoria barata demais; não acredito em presente de estranho; não acredito em oferta sem contrapartida; não acredito em almoço grátis; não acredito na sinceridade do MST; entre outras de menor interesse. Também sou cético quando à possibilidade de um dia poder afastar todas estas minhas posições céticas.
O nosso grupo escolheu a crônica chamada O Cético. Se querem saber a forma que escolhemos para apresentar, vou decepcioná-los, pois escolhemos a mais preguiçosa: o jogral. O jogral, para quem não sabe, é uma forma de ler um texto onde as pessoas se revezam nas leituras. Um lê uma frase, o outro lê outra, e quando se quer salientar alguma coisa dois ou mais participante lêem em uníssono. O jogral que ficou mais famoso foi o do coral dos bigodudos na televisão Record, se não me engano.
A crônica começava dizendo que naquele tempo ele não sabia o que era cético, mas Edmundo era cético. Pois, o tal Edmundo era o exagero do cético, fazia tudo quanto é bobagem, e, não raro até se dava mal. Disseram para ele que mergulhando de cabeça numa pipa d’água ele poderia morrer afogado, pois o distinto fez mesmo, e, lógico, quase morreu.
O cético mais conhecido de todos os tempos foi Tomé. Conta a Bíblia que ao ressuscitar Cristo teria aparecido aos apóstolos, e que todos acreditavam que realmente era Jesus que tinha vindo dos mortos para falar com eles. Tomé não acreditou tendo Cristo de fazer com que ele colocasse a mão em sua chaga para conferir a real situação.
Existem pessoas, entretanto, que são exatamente o contrário do cético. Luis Fernando Veríssimo consagrou a figura da chamada Velhinha de Taubaté. A dita senhora acreditava em tudo o que o governo dizia. Mais tarde em tendo o LFV assumido de vez o PT, e, por via de conseqüência o governo do Lula Lá, fazendo com que sua fé inabalável no petismo levasse os seus leitores a imaginar que ele estava se confundindo com a figura de seu personagem, ele resolveu matar a velhinha, o que efetivamente o fez. Assim, ele ficou livre para bater palmas para o desgoverno petista, sem que fosse acusado de ser a nova Velinha de Taubaté.
Eu sou cético em algumas coisas. Não são muitas, mas são importantes. Por exemplo: não acredito em promessa de político; não acredito em isenção de cronista esportivo; não acredito em empresário bonzinho; não acredito em comunismo; não acredito em magia; não acredito em E.T.; não acredito em vendedor falando espanhol; não acredito em mercadoria barata demais; não acredito em presente de estranho; não acredito em oferta sem contrapartida; não acredito em almoço grátis; não acredito na sinceridade do MST; entre outras de menor interesse. Também sou cético quando à possibilidade de um dia poder afastar todas estas minhas posições céticas.
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
MATEANDO SÓS, SEM ESTEIO OU SONHO
Esteio e sonho, obra de Vinícius Pitágoras e Luiz Bastos, consagrada na voz de Vitor Hugo, é uma da mais belas páginas musicais do cancioneiro regional gaúcho.
Num dos fortes refrões giza os dois lados, aparentemente contraditórios da mulher, indo entre a graça para enfeitar a primavera e a garra de fera para lutar a vida inteira.
Apresenta a mulher principalmente como companheira. A palavra companheira para mim tem uma conotação mais profunda do que esposa ou mulher. Companheira tem como fundamento a cumplicidade.
Os últimos versos, partem da alegoria da chegada do silêncio do inverno da vida, que ao cruzar manso, deixando em nós ausências tristes e sonhos mortos, pára numa prece a pedir que não nos deixe mateando sós.
Confira você: “Quando o silêncio do nosso inverno/ Cruzando manso, deixar em nós/ Ausências tristes e sonhos mortos/ Que não nos deixe mateando sós. “
Nada mais triste do que ficar mateando sós.
No entanto, somente existe somente uma forma de evitar esta dor: é partir antes...
Num dos fortes refrões giza os dois lados, aparentemente contraditórios da mulher, indo entre a graça para enfeitar a primavera e a garra de fera para lutar a vida inteira.
Apresenta a mulher principalmente como companheira. A palavra companheira para mim tem uma conotação mais profunda do que esposa ou mulher. Companheira tem como fundamento a cumplicidade.
Os últimos versos, partem da alegoria da chegada do silêncio do inverno da vida, que ao cruzar manso, deixando em nós ausências tristes e sonhos mortos, pára numa prece a pedir que não nos deixe mateando sós.
Confira você: “Quando o silêncio do nosso inverno/ Cruzando manso, deixar em nós/ Ausências tristes e sonhos mortos/ Que não nos deixe mateando sós. “
Nada mais triste do que ficar mateando sós.
No entanto, somente existe somente uma forma de evitar esta dor: é partir antes...
ORELHANO
Ele encarnava a figura do gaúcho ou melhor do gaucho, pois era uruguaio. O vi pela primeira vez ao violão cantando a linda música Orelhano, que era um sucesso entre nós na maravilhosa voz de Dante Ramon Ledesma.
Para quem não sabe o que é orelhano, posso dizer que Orelhano, do espanhol platino, é o animal que não tem marca ou sinal na orelha. Esta marca informa a todos que o bicho tem dono.
“Orelhano, ao paisano de tua estampa
Não se pede passaporte, nestes caminhos do pampa” este era o estribilho da linda música.
Durante muitos anos, ele alegrou nossos churrascos e festas, cantando músicas em espanhol e em português.
Disfarçado num sorriso tímido, no fundo, me parecia uma pessoa triste.
Uma das lembranças dele foi sentado solitário nas escadarias do edifício tocando violão e cantando lindas melodias, que ecoavam nas paredes do prédio.
Um determinado dia foi diagnosticado que tinha câncer linfático. Lutou durante sete anos. Pouco acompanhei sua doença, pois se mudou do prédio.
Um dia soube que estava interno no Hospital Moinhos de Vento, e que as notícias não eram boas.
Eu estava sentado em minha sala de trabalho, numa destas tardes, quando me deu um sinal: preciso ir ver o meu amigo no Hospital.
Rapidamente peguei um táxi, e fui até lá. Não sabia nem o número do quarto. Passei na portaria e descobri. Já no andar fui até o quarto e entrei.
Tinha um sujeito gordo e careca deitado na cama, dormindo. Fechei a porta e fui até o posto de enfermagem:
- O sr .... não está mais no quarto?
- Está sim, o senhor não o deve ter reconhecido.
Voltei para o quarto e me sentei num sofá que existia ali e o fiquei observando, enquanto dormia.
Em poucos instantes ele sem abrir os olhos me disse:
- Tu foi mais rápido que o meu médico...
Levei um choque: como sabia que era eu; eu não tinha dito para ninguém que ia até lá.
Seguimos num conversa normal, onde contou de seus problemas com o linfoma, e que tinha sido atacado por outra doença oportunista, que o tinha deixado sem caminhar.
Estamos ainda trocando algumas idéias, quando chegou um enfermeiro com uma cadeira de rodas, e eu o ajudei a sentar-se.
Ele foi então conduzido por um longo corredor que vai para a parte ambulatorial do hospital. Quando já se afastara alguns dezenas de metros, sem voltar-se levantou um dos braços me saudando.
Esta imagem nunca esquecerei. Fui um aceno de adeus, pois morreria poucos dias depois.
Um mês, após o seu falecimento, recebi a visita do seu único filho uruguaio residente em Montevidéu. Quando ele me olhou e sorriu, vi no jovem o mesmo sorriso, incluindo os dois dentes separados na frente que eram a sua marca registrada.
Não é que o danado tinha conseguido sobreviver na pessoa do filho?
Para quem não sabe o que é orelhano, posso dizer que Orelhano, do espanhol platino, é o animal que não tem marca ou sinal na orelha. Esta marca informa a todos que o bicho tem dono.
“Orelhano, ao paisano de tua estampa
Não se pede passaporte, nestes caminhos do pampa” este era o estribilho da linda música.
Durante muitos anos, ele alegrou nossos churrascos e festas, cantando músicas em espanhol e em português.
Disfarçado num sorriso tímido, no fundo, me parecia uma pessoa triste.
Uma das lembranças dele foi sentado solitário nas escadarias do edifício tocando violão e cantando lindas melodias, que ecoavam nas paredes do prédio.
Um determinado dia foi diagnosticado que tinha câncer linfático. Lutou durante sete anos. Pouco acompanhei sua doença, pois se mudou do prédio.
Um dia soube que estava interno no Hospital Moinhos de Vento, e que as notícias não eram boas.
Eu estava sentado em minha sala de trabalho, numa destas tardes, quando me deu um sinal: preciso ir ver o meu amigo no Hospital.
Rapidamente peguei um táxi, e fui até lá. Não sabia nem o número do quarto. Passei na portaria e descobri. Já no andar fui até o quarto e entrei.
Tinha um sujeito gordo e careca deitado na cama, dormindo. Fechei a porta e fui até o posto de enfermagem:
- O sr .... não está mais no quarto?
- Está sim, o senhor não o deve ter reconhecido.
Voltei para o quarto e me sentei num sofá que existia ali e o fiquei observando, enquanto dormia.
Em poucos instantes ele sem abrir os olhos me disse:
- Tu foi mais rápido que o meu médico...
Levei um choque: como sabia que era eu; eu não tinha dito para ninguém que ia até lá.
Seguimos num conversa normal, onde contou de seus problemas com o linfoma, e que tinha sido atacado por outra doença oportunista, que o tinha deixado sem caminhar.
Estamos ainda trocando algumas idéias, quando chegou um enfermeiro com uma cadeira de rodas, e eu o ajudei a sentar-se.
Ele foi então conduzido por um longo corredor que vai para a parte ambulatorial do hospital. Quando já se afastara alguns dezenas de metros, sem voltar-se levantou um dos braços me saudando.
Esta imagem nunca esquecerei. Fui um aceno de adeus, pois morreria poucos dias depois.
Um mês, após o seu falecimento, recebi a visita do seu único filho uruguaio residente em Montevidéu. Quando ele me olhou e sorriu, vi no jovem o mesmo sorriso, incluindo os dois dentes separados na frente que eram a sua marca registrada.
Não é que o danado tinha conseguido sobreviver na pessoa do filho?
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
VAI PARTE DE NOSSA HISTÓRIA
Em 1967, Chico Buarque de Holanda escreve Roda Viva. “Tem dias em que a gente se sente como quem partiu ou morreu.” Lembrei desta frase, pois nesta semana partiram dois conhecidos meus, pessoas que fizeram parte de minha historia. Um em só bons momentos, sempre ligados ao lazer, principalmente na praia, dentro da idéia de construção de uma nova vida, um novo e bom horizonte e novas amizades. Enfim, a idéia da pessoa que, embora você não a veja todos os dias a quer bem, e ela também quer bem a você. Outro uma figura polêmica, indefinida, cuja relação à gente não sabe bem qual é: se um lado existem coisas boas, de outra parte existem aspectos que não nos agradavam.
A verdade é que guardo a ambos nas páginas de minha biografia, sendo um ligado à família, aos sentimentos pessoais mais caros, em doces lembranças, outro ligado ao lado profissional, mas material. Enquanto o primeiro foi muito ligado a descontração, da conversa sem compromisso; o outro teve momentos até de atritos pessoas, e de alguma injúria real, embora não lhe guardasse qualquer rancor, principalmente por passados muitos anos(Como se isso fosse possível a um escorpiano ortodoxo como eu).
Verdadeiro cara ou coroa, ou ainda como diria a canção de McCartney e Steve Wonder as teclas pretas e brancas de um piano. Diferentes mas harmônicas, pelo menos em minha memória. Deixam algumas coisas interessantes e marcantes.
Vão eles com minhas orações. Não sei se precisam delas, mas eu delas tenho carecido nos últimos tempos.
A verdade é que guardo a ambos nas páginas de minha biografia, sendo um ligado à família, aos sentimentos pessoais mais caros, em doces lembranças, outro ligado ao lado profissional, mas material. Enquanto o primeiro foi muito ligado a descontração, da conversa sem compromisso; o outro teve momentos até de atritos pessoas, e de alguma injúria real, embora não lhe guardasse qualquer rancor, principalmente por passados muitos anos(Como se isso fosse possível a um escorpiano ortodoxo como eu).
Verdadeiro cara ou coroa, ou ainda como diria a canção de McCartney e Steve Wonder as teclas pretas e brancas de um piano. Diferentes mas harmônicas, pelo menos em minha memória. Deixam algumas coisas interessantes e marcantes.
Vão eles com minhas orações. Não sei se precisam delas, mas eu delas tenho carecido nos últimos tempos.
terça-feira, 2 de setembro de 2008
RECOMEÇAR
Recebi hoje de Brasília, de meu querido amigo e ex-colega Nilson, uma mensagem que me fez refletir muito.
A mensagem tem origem na obra de Chico Xavier.
"Embora ninguém possa voltar trás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim."
Você sabia que ao deletar alguma coisa no computador, esta coisa que você deletou fica na memória dele, e pode ser recuperada por um bom programador?
Pois bem, a par da genialidade de Chico Xavier, que a gente pode - é verdade - recomeçar, o que é bom. Mas jamais vai apagar o passado. O que também pode ser bom.
Por isso, vamos ter responsabilidade, pois nossas ações ficam lá na memória escondida do computador da vida, mas ficam... E, podem ser recuperadas a qualquer tempo.
A mensagem tem origem na obra de Chico Xavier.
"Embora ninguém possa voltar trás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim."
Você sabia que ao deletar alguma coisa no computador, esta coisa que você deletou fica na memória dele, e pode ser recuperada por um bom programador?
Pois bem, a par da genialidade de Chico Xavier, que a gente pode - é verdade - recomeçar, o que é bom. Mas jamais vai apagar o passado. O que também pode ser bom.
Por isso, vamos ter responsabilidade, pois nossas ações ficam lá na memória escondida do computador da vida, mas ficam... E, podem ser recuperadas a qualquer tempo.
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
EPISÓDIOS AFINS, VISÕES DIFERENTES
Durante os governos militares a esquerda brasileira os acusava de prender e torturar seus militantes, no que chamava de cárceres da ditadura. Assim sendo, os Presidentes como o Médici, por exemplo, eram responsáveis pelos atos de seus subordinados, sendo considerados pelos vermelhos como assassinos. Segundo este pensamento, o Chefe Supremo das Forças Armadas, que era (e é) o Presidente da República encarnava o único responsável pelos atos dos torturadores, algo como responsabilidade objetiva. Não adiantava nada sair na defesa dos Generais, pois os esquerdistas, principalmente os jornalistas não queriam saber de desculpas, pois já tinham condenado os Presidentes militares como responsáveis pelas torturas aos presos políticos.
Agora, uma agência do governo chamada ABIN – Agência Brasileira de Inteligência - sucessora do extinto SNI- Serviço Nacional de Informações, através de seus agentes (autorizados ou não) resolveu colocar escuta nos telefones dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, especialmente do seu Presidente. São os populares grampos. Ficam lá eles escutando horas e horas as conversas dos Ministros do Supremo com os seus amigos, companheiros e pessoas interessadas nos processos que tramitam pelo STF. A ação é completamente ilegal, incompatível com o mais elementar conceito de Estado de Direito.
Nos EUA, algo semelhante foi responsável pela queda de Richard Nixon, cuja participação no episódio conhecido como Watergate não ficou comprovada, mas sim patente que ele tinha conhecimento, e principalmente que mentiu ao povo que nada sabia.Em suma, o que derrubou Nixon foi a mentira.
Neste episódio da ABIN, diferentemente do que se dizia dos governos militares não se faz qualquer ligação entre a Presidência da República, que é o principal, senão único cliente da Agência de Informações, e o que aconteceu nos episódios dos grampos.
Que diferença há entre Médici desconhecer que alguns malfeitores torturavam presos políticos no interior das cadeias pelo país, e Lula afirmar desconhecer a ação da ABIN, haja vista que não teria dado ordens para a espionagem dos membros de outro poder da República? Respondo: nenhuma. Nos dois episódios, não há qualquer prova de que Médici sabia das torturas, e também de que Lula tinha conhecimento prévio das escutas telefônicas dos membros do Supremo.
A diferença está na cor dos olhos de quem vê - se avermelhados só vêem a culpa dos militares, se verdes somente vêem a culpa de Lula Lá.
Agora, uma agência do governo chamada ABIN – Agência Brasileira de Inteligência - sucessora do extinto SNI- Serviço Nacional de Informações, através de seus agentes (autorizados ou não) resolveu colocar escuta nos telefones dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, especialmente do seu Presidente. São os populares grampos. Ficam lá eles escutando horas e horas as conversas dos Ministros do Supremo com os seus amigos, companheiros e pessoas interessadas nos processos que tramitam pelo STF. A ação é completamente ilegal, incompatível com o mais elementar conceito de Estado de Direito.
Nos EUA, algo semelhante foi responsável pela queda de Richard Nixon, cuja participação no episódio conhecido como Watergate não ficou comprovada, mas sim patente que ele tinha conhecimento, e principalmente que mentiu ao povo que nada sabia.Em suma, o que derrubou Nixon foi a mentira.
Neste episódio da ABIN, diferentemente do que se dizia dos governos militares não se faz qualquer ligação entre a Presidência da República, que é o principal, senão único cliente da Agência de Informações, e o que aconteceu nos episódios dos grampos.
Que diferença há entre Médici desconhecer que alguns malfeitores torturavam presos políticos no interior das cadeias pelo país, e Lula afirmar desconhecer a ação da ABIN, haja vista que não teria dado ordens para a espionagem dos membros de outro poder da República? Respondo: nenhuma. Nos dois episódios, não há qualquer prova de que Médici sabia das torturas, e também de que Lula tinha conhecimento prévio das escutas telefônicas dos membros do Supremo.
A diferença está na cor dos olhos de quem vê - se avermelhados só vêem a culpa dos militares, se verdes somente vêem a culpa de Lula Lá.
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