Quando penso nesta gente que fica mudando de ninho, recordo os sábios versos de José Hernández no inesquecível Martin Ferro:
(761) “No andes cambiando de cueva.
Hacé lãs que hace el ratón:
Conserváte en el rincón
Em que empesó tu esistencia:
vaca que cambia querência
se atrasa en la parición.”
Quem muito pula, acaba caindo ou afundando.
Ou, pior, acaba sozinho, lembrem de José de Alencar ao findar Iracema, a virgem dos lábios de mel:
“Muitas vezes ia sentar-se naquelas doces areias, para cismar e acalentar no peito a agra saudade. A jandala cantava ainda no olho do coqueiro; mas não repetia já o mavioso nome de Iracema. Tudo passa sobre a terra.”
(Matéria de ficção: qualquer semelhança com casos ou pessoas reais terá sido mera coincidência)
Existem duas pessoas inviáveis dentro de mim: a primeira, a que os meus inimigos imaginam; a segunda, a que os meus amigos propagandeiam.
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