Para a imprensa mundial o grande acontecimento do ano de 2009 foi a posse de Barack Obama como Presidente dos EUA. Trata-se do primeiro presidente negro a tomar posse na Casa Branca. Diziam todos que seria um marco na história mundial e que ele tinha tudo para revolucionar aquele país.
Eu torci contra. Não por qualquer atitude racista, pois, não o sou, o que pode ser atestado por todas as pessoas que me conhecem, em especial por meus amigos negros. Entendia, e entendo ainda que o motivo racial é uma péssima motivação para a eleição de um mandatário de uma nação tão importante quanto os EUA, e entendia que McCain seria melhor para o Brasil, pois os Democratas tendem a ser protecionistas.
Grande parte da imprensa americana, e quase toda a nossa, entende que os Democratas representam a esquerda americana, e que os Republicanos representam a direita, reputando a esta última todos os adjetivos depreciativos que alguém possa imaginar. Os Republicanos são uma turma de malvados, e os Democratas a fina flor da democracia.
A verdade é que os Democratas não são esta esquerda que eles imaginam, e os Republicanos não são os malvados que eles apregoam.
Eu achava, e ainda acho, que a eleição de Barack não representaria nem de perto qualquer revolução no sistema americano, e que ele seria somente mais um presidente como tantos outros.
No entanto, Obama tem surpreendido a mim e a eles, só que em situação inversa. O governo Obama tem me agradado e desagradado a eles.
As comparações de Obama com Lula para mim sempre foram absurdas, pois enquanto o primeiro é um professor com Phd, com cinco livros publicados com grande sucesso, a tal ponto de conseguir se manter somente com as seguidas edições destas suas obras; o segundo se mantém somente à custa de um inegável carisma pessoal, com domínio das massas, à base de grandes investimentos em propaganda e adesão da mídia amiga.
A indignação de Chávez com o Obama é indicativo que a política de Barack está correta, os demais seguidores, como Evo também estão nervosos, o que é muito bom.
Lembrei que um amigo dizia: as instituições americanas são tão fortes, que não interessa quem seja o presidente.
Existem duas pessoas inviáveis dentro de mim: a primeira, a que os meus inimigos imaginam; a segunda, a que os meus amigos propagandeiam.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Arquivo do blog
-
▼
2009
(308)
-
▼
dezembro
(19)
- INCIDENTES NO SURINAME
- O VERDADEIRO OBAMA
- UMA LUZ NO FIM DO TUNEL URUGUAIO
- AQUECIMENTO GLOBAL? É MUITO AZAR.
- O QUE VALE A PENA
- CUIDADO: ÁREA CONTAMINADA
- DORAVANTE: AMÉM.
- NATAL
- PARABÉNS, JOÃO.
- COLEGAS NA ADMINISTRAÇÃO DO TJRS
- TERCEIRA PERDA
- MARCANDO TERRITÓRIO
- NENHUM DE NÓS E THE BEATLES: BIS!
- DIREITO E MORAL: UMA SOCIEDADE DOENTE OU SOMENTE I...
- TORAZO EM RODEO AJENO
- Frustrações
- “ATRASA EM LA PARICIÓN” OU FICA NA SAUDADE
- POLÍTICA DE AFAGAR O DRAGÃO
- NOSSO FUTURO É NEGRO COMO A ASA DA GRAÚNA
-
▼
dezembro
(19)
Nenhum comentário:
Postar um comentário