SAUDADE - AUGUSTO DOS ANJOS - LIVRO EU- 22.05.1901 - Paraíba
Hoje que a mágoa me apunhala o seio,
E o coração me rasga atroz, imensa,
Eu bendigo da descrença em meio,
Porque eu hoje só vivo da descrença.
À noute quando em funda soledade
Minh'alma se recolhe tristemente,
Pra iluminar-me a alma descontente,
Se acende o círio triste da Saudade.
E assim afeito às mágoas e ao tormento,
E à dor e ao sofrimento eterno afeito,
Para dar vida à dor e ao sofrimento,
Da saudade na campa enegrecida
Guardo a lembrança que me sangra o peito,
Mas que no entanto me alimenta a vida.
Existem duas pessoas inviáveis dentro de mim: a primeira, a que os meus inimigos imaginam; a segunda, a que os meus amigos propagandeiam.
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
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