O que faz um pais dar certo não é a origem do seu povo, mas a solidez das instituições que o mantém.
Muita gente fala que o problema do Brasil é a origem portuguesa. Falam da herança lusa, numa injustiça enorme com os portugueses.
Querem ver um exemplo que derruba tudo isso? O estado americano Flórida é um estado diferenciado dentro dos EUA, pois a maioria de sua população não é de descendentes de ingleses ou irlandeses, mas sim de hispânicos, pois estes atingem mais de setenta por cento da população. Por que então não há grande diferença entre a Florida e os demais estados americanos com relação a organização, enquanto estado democrático de direito? O sistema mantém a unidade, o chamado "status quo" fundado num judiciário forte, num legislativo assentado, e com executivos conscientes, o resto vai atrás.
Examinemos o caso brasileiro: judiciário atolado de processos, com juìzes sem tempo de ler os expedientes; legislativo na base das emendas ao orçamento, o e executivo como "la nave va". Que culpa tem a formação do povo brasileiro nesta algaravia? Nenhuma, ou quase nenhuma.
Certa vez um professor de direito constitucional nos disse, repetindo, por sua vez, velho mestre seu: a constituição deveria ter somente dois artigos, a saber: o primeiro, todos deverão ter vergonha na cara; segundo, revogam-se as disposições em contrário.
Existem duas pessoas inviáveis dentro de mim: a primeira, a que os meus inimigos imaginam; a segunda, a que os meus amigos propagandeiam.
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