quinta-feira, 10 de julho de 2008

PERDE O AMIGO, MAS NÃO PERDE A PIADA

Herdamos dos nossos ancestrais portugueses o gosto por uma boa anedota, a nossa atual piada. Eu gosto muito de ouvir uma história engraçada, mas principalmente me apraz contá-la.
Sei centenas delas. Certa feita, até fiz uma coleção das piadas de salão que foi distribuída pelo pessoal de O Pasquim. Para variar emprestei, e, por óbvio não tive a devolução esperada.
Nesta linha do emprestado, que não volta, o meu pai - o Zezé – conta que um certo carpinteiro (marceneiro de obra) tinha um serrote que apelidou de Vai-e-Vem.
Um belo um guri vizinho bateu na sua casa e disse:
- Papai mandou pedir o Vai-e-Vem emprestado.
Disse o marceneiro em tom grave:
- Vai-e-vem não vai. Se Vai-e-Vem fosse e viesse, Vai-e-Vem ia, mas como Vai-e-Vem vai e não vem, Vai-e-Vem não vai!
Os ingleses têm um gosto estranho para piadas. Certas anedotas inglesas são lidas por nós mais como curiosidades do que sátiras.
Contam os britânicos uma piada que seria a melhor do mundo. Realmente é boa, mas para melhor acho difícil.
Sherlock Holmes, o celebre personagem do Sir Arthur Conam Doyle, fora acompanhado do seu inseparável secretário Watson, fazer um acampamento, pois dita campanha fazia parte de uma investigação.
Lá pelas três da madrugada, Holmes acorda e diz para Watson:
- Watson, diante deste céu estrelado, o que você deduz?
Watson suspira fundo, busca no mais profundo seu cérebro uma inspiração e lasca:
- Ora, Sr. Holmes, vejo diante da grandeza deste firmamento, o quanto nós, os homens, somos pequenos diante da grandeza do universo, pequenas criaturas de Deus que somos, confrontados com o fruto da criação...
Sherlock Holmes interrompe a linda explanação de Watson:
- Watson, você é um idiota, deduzo QUE ROUBARAM NOSSA BARRACA!
Outro dia me contaram uma ótima.
A professorinha tentando fazer uma experiência com seus jovens alunos diz:
-Classe, hoje quero ver se vocês estão preparados para um assunto muito sério: o sexo!
- Hooooooooooooooooo.......... diz a aula.
Continua a mestra:
-Cada um de vocês deverá contar uma pequena história que contenha sexo.
Um por um todos contaram singelas histórias, com pequenas nuanças infantis de sexo.
Até que chegou – e não poderia ser diferente – a vez do Joãozinho (ele não poderia faltar).
- Well ( bem ) disse, Joãozinho...
Johnny entrou na Villa no meio Oeste americano, montado no seu cavalo.
Toc, toc, toc, um cachorrinho se atravessou na frente do cavalo de Johnny.
Johnny sacou o seu revólver, e pam pam pam: três tiros no cão, o qual caiu fulminado no meio da rua empoeirada.
Johnny não gostava de cachorros.
Johnny continua até o saloom. Apeou do cavalo, amarra o animal junto ao bebedouro, e vem um guri pedindo para cuidar do cavalo.
Johnny saca o revólver e mata o guri com dois tiros: pam, pam...
Johnny não gostava de menino pedinchão.
Johnny dá uma joelhada na porta de vai-e-vem, e adentra ao saloom...
Sentados, à esquerda estavam Teddy, Charles e Kid Coceira, os quais saúdam alegremente a Johnny:
- Bom dia, Johnny!
Johnny saca seus dois Colt .45 e pam, pam e pam... Mata os três.
Johnny não gostava de puxa-sacos.
Johnny continua em direção ao balcão. Nesta altura o Barman já estava tremendo.
- O que vai ser Johnny?
- Whisky puro, responde o Bad Boy.
O rapaz serve apressadamente o destilado para Johnny.
Johnny pega o copo e num gole toma todo o conteúdo do copo.
Finalizada a bebida, Johnny saca o revólver e pimba dá um tiro direto no peito do Barman.
Johnny não gostava de whisky quente.
Nesta altura, a professorinha interrompe o Joãozinho:
- Joãozinho, mas onde tem sexo nesta sua história?
Joãozinho não teve dúvida:
JOHNNY ERA FODA!

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