Minha filha Gabriela, hoje pelotense e xavante, glosou minha história do Totó, lembrando que nós morávamos no quarto pavimento, portanto com oito lances de escada. Pois o cachorro era levado ou melhor, a gente abria a porta e ele saia em disparada escada a baixo, e só voltava depois de uma hora mais ou menos. Como a gente não sabia a hora que ele chegava, ele ficava na porta esperando sentado no capacho. Não latia.
La pelas tantas, a gente abria a porta, e só ai ele entrava faceiro. Dava problema, quando um estranho resolvia subir ao nosso pavimento: ele enfurecia e latia. Não raro, a visita se jogava escada a baixo apavorada.
Também lembrei que um dia de muito frio, eu peguei uma camiseta do Grêmio que fora de Luiz Henrique meu sobrinho, e coloquei no Totó. Ele que não era acostumado a subir no sofá da sala, imediatamente se aboletou ali, ficando sentado nos olhando.
Disse: desce daí. Ele rrrrrr......Rosnou para mim se achando gente, pois afinal de contas estava com a camiseta do imortal. Tentei tirar a camiseta dele. Ele rrrrr..... Resultado só no terceiro dia, mediante uma propina (guloseima) consegui tirar a camisa dele. Ele era gremista mesmo.
Existem duas pessoas inviáveis dentro de mim: a primeira, a que os meus inimigos imaginam; a segunda, a que os meus amigos propagandeiam.
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