“A inveja dos inimigos é uma forma de admiração muito mais sincera do que a lisonja dos amigos.” Miguel de Cervantes Saavedra.
Sem dúvida, a inveja das pessoas que não nos admiram, mas gostariam de ocupar o nosso lugar é uma forma velada de elogio. Ninguém tem inveja de quem não faz sucesso. A pessoa que vence tem sempre alguém que pretendia estar no seu lugar.
A inveja surge da aprovação do que foi feito pelo invejado. Ninguém inveja erro. O invejoso se vê na pele do invejado. Este é o seu ídolo.
Na outra ponta, o lisonjeador nem sempre é sincero, às vezes esbanja sua ode somente para obter vantagem. Não raro, se não tem um objetivo imediato, simplesmente se omite, ou seja, não se dá ao trabalho. O puxa-saco sempre quer obter vantagem. Se esta não existe, ou é difícil, ele se afasta, ou não tenta.
O invejoso é mais profissional. Ele se basta na contemplação. Dizem da existência do mau olhado, mas não acredito. Embora, certa feita, vi alguém elogiar violentamente uma planta e a dita cuja brochar na hora, como se estivesse a morrer.
Existem duas pessoas inviáveis dentro de mim: a primeira, a que os meus inimigos imaginam; a segunda, a que os meus amigos propagandeiam.
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