Esta semana, algum me perguntou por que eu escrevi alguma coisa contra intelectuais?
Em primeiro lugar, se trata de uma brincadeira, pois tenho alguns amigos intelectuais, e isso é uma maneira de dar umas alfinetadas neles. Em segundo lugar, é que eles realmente se acham os donos da razão e de todo conhecimento. Em terceiro lugar, eles desprezam tudo o que é escrito por não intelectuais, como eu, ou seja, pessoas que escrevem em linguagem coloquial, beirando o popular. Pessoas que escrevem por mero prazer e não para demonstrar erudição.
Eles consideram pessoas como eu uma sub-raça, como se eu fosse um cão vira-latas que invade o terreno habitado por cães de raça.
Você já tentou conversar com um intelectual? Você o escuta falando das idéias (dele é claro) durante uma meia hora. Após, você tenta falar das suas: ele escuta você com um olhar de enfado, quase bocejando, e ao final, não diz absolutamente nada, mudando de assunto, ou seja, o que você tentou dizer para ele não quer dizer nada, pois afinal de contas você não é um intelectual.
Se você cair na asneira de discordar, prepare-se vai levar um pito, pois a sua ignorância não tem qualquer direito a ser manifestada diante da autoridade do seu interlocutor. Nesses momentos, recolha-se à sua insignificância. Mude de assunto, fale de futebol ou da filha da vizinha.
Intelectual gosta mesmo é de conversar com outro intelectual. Aí, estão no seu elemento. Ficam se exibindo um para o outro, tentando demonstrar maiores conhecimentos. Existem programas na televisão que são bem representativos do que escrevi aqui.
Para encerrar o esculacho geral nos intelectuais vou apor aqui ao final deste texto uma frase do guru Millor Fernandes, no meu livro de cabeceira (Millor Definitivo - A Bíblia do Caos):
INTELECTUAL É UM CARA CAPAZ DE CHAMAR A GALINHA EM MEIA DÚZIA DE LÍNGUAS DIFERENTES, MAS PENSA QUE QUEM PÕE O OVO É O GALO.
Como diria o saudoso "intelectual"Ibrahim Sued.: Sorry, periferia!
Existem duas pessoas inviáveis dentro de mim: a primeira, a que os meus inimigos imaginam; a segunda, a que os meus amigos propagandeiam.
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