Julio César foi historiador, grande orador, legislador e , principalmente, o maior de todos os generais, tendo transferido aos seus sucessores o sobrenome, independentemente de seu grau de parentesco, inaugurando a dinastia que se denominou os Doze Césares. (Já falei em crônica anterior sobre eles.)
César era um guerreiro, compartilhando "pari passu" as dificuldades e privações pelas quais sofriam seus soldados nas inúmeras campanhas que empreendeu. No alto do seu cavalo, era um ponto de referência às legiões romanas, onde quer que estivessem.
A sua conhecida clemência com os adversários despertou enorme simpatia popular, e, por via de conseqüência o ódio e inveja dos ricos.
O patriciado, assentado no Senado, foi o centro de uma revolta que culminou, em 15.03.44 ªC, com o seu assassinado, provocado por inúmeras punhaladas.
Entre os algozes estava Brutus, cuja ingratidão provocou a célebre frase:
TU QUOQUE, BRUTUS, FILI MI!.
Em tradução livre, poder-se-ia dizer Até tu, Brutus filho meu.
Suetônio, o maior historiador romano, não refere a tal frase, mas ela é tida como verdadeira
O legado de Júlio César se estendeu durante todo o império e chegou até nós, como base duradoura de nossa civilização.
Vejam bem: o grande Júlio César ao morrer não se preocupou com o homicídio em si, pois sabia correr este risco o tempo todo, episódio comum naqueles tempos, não lhe causou espanto, no entanto, a participação de Brutus é que o teria indignado.
O problema não é a traição e sim de onde ela vem.
Se parte de nossa grei a dor é muito pior.
A governadora Yeda está sentindo na carne o problema. Ele deriva da promiscuidade dos partidos, em coligações sem qualquer controle ideológico, fundada tão-somente nas necessidades pontuais das siglas, e, principalmente na acomodação dos apadrinhados.
Existem duas pessoas inviáveis dentro de mim: a primeira, a que os meus inimigos imaginam; a segunda, a que os meus amigos propagandeiam.
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