sexta-feira, 9 de abril de 2010

DECEPÇÕES

Minha veia de menino continua ditando meus rumos. Nela, alguma ingenuidade; alguma imaturidade, diriam os eventuais desafetos. Tenho por princípio confiar nas pessoas “a priori”.

Não são necessárias muitas laudas para dizer que este tipo de atitude, espontânea, me tem trazido alguns dissabores. Não são muitos; mas são importantes.

Se alguém me diz que devota alguma amizade, acredito.

Se alguém me promete, confio.

Acontece que, não raro, confio nas promessas, ou indícios delas, e elas me são sonegadas, logo ali adiante.

Tenho grande dificuldade em assimilar esse tipo de dissabor. Sofro com ele.

Sei que não sou, e nunca fui, um poço de virtude, pelo contrário, tenho centenas de defeitos, alguns até salientados à demasia por meus pares, que vez-em-quando me aborrecem, mas ao refletir vejo que corretos.

Algumas virtudes são obrigatórias no homem honesto, pelo que seria mero exercício de cabotino realçá-las, mas há pelo menos uma que não me canso de afirmar: a lealdade.

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