sábado, 18 de setembro de 2010

NOS LIMITES DA PERCEPÇÃO

Gosto muito da palavra percepção.É o ato de perceber não pelo sentidos explícitos como os são a visão, audição, olfato e tato, mas pela intuição. Há na pessoa alguma coisa que diz: você não pode acreditar nesta pessoa.
Eu lido como o público há quatro décadas. Com o passar de todos estes anos foi criando exatamente uma capacidade de farejar os pilantras. Não como tentou - e daí o seu descrédito, Cesar Lombroso, o qual partiu de uma premissa, que a primeira vista poderia ser correta, de que os delinquentes já nascem pré-dispostos ao crime, para depois descambar para a aparência física como fator indutor da linha criminosa. Daí a expressão é um sujeito lombrosiano.
Este sexto sentido para perceber o que não é bom, não é exclusivo meu. Muita gente tem este faro fino para perceber o quanto de desonesto tem naquele cidadão.
Não raro, penso até que eu possa ter me enganado. Que nada: num segundo momento o distinto apresenta suas armas.
Existem, no entanto, pessoas que não têm esta capacidade de perceber, mesmo quando fica claro, explícito, evidente, na cara ou cristalino, como estamos diante de alguém, que no mínimo, não é sincero.
Há um terceiro grupo, que reputo ser o pior, que os de que também têm a percepção, mas mesmo assim se aliam em propostas, mesmo que não tem nada com as falcatruas engendradas por esta criatura objeto de suas admirações explícitas.
Com esta omissão deste terceiro grupo estes pessoas - que a rigor mereceriam total descrédito do cidadão de bem, pelo contrário ficam aí botando banca de honestos.

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