O chanceler brasileiro Amorim foi ao oriente médio tentar patrocinar a paz pelas aquelas bandas. Para quem não sabe o que é chanceler é cacique dos Embaixadores, ou o chefe Ministro das Relações Exteriores, ou ainda o Chefe do Itamaraty. Pois o distinto se acha em condições de mediar o conflito.
Examinando nossas credenciais para tal mediação verifico algumas coisas interessantes: a primeira é que o assessor de Lula Lá para assuntos internacionais o famoso Ministro Top Top, M.A. Garcia deu um pau em Israel; a segunda é que o partido do presidente o PT lançou nota violenta contra o Estado Judeu; a terceira é que o nosso Chefe censurou Israel sobre os episódios na faixa de Gaza. Em resumo, diante destas posições de neutralidade explícita estamos em condições de tentar uma negociação entre palestinos e israelenses fazendo cessar o milenar conflito.
Ouvi falar que o Primeiro Ministro de Israel nem dormiu direito no dia anterior a visita de Amorim, tal era a sua ansiedade em conversar com o nosso Chanceler. O líder máximo do Hamas, depois de perguntar onde ficava o Brasil, declarou que não esperava a hora de se encontrar com o nosso Ministro das Relações Exteriores.
Amorim visita todos os países em volta da área conflagrada, ou seja, Israel, Jordânia e Egito. Só não foi a Gaza porque não é besta.
New York Times perdeu a oportunidade de estampar grande manchete: Finalmente a paz chegou com Amorim ao Oriente Médio. Newsweek poderia colocar na capa, um brasileiro consegue a paz depois de milênios.
Depois do sucesso da missão a candidatura de Amorim a Secretário Geral da ONU é uma barbada. É pule de devolução.
Orgulhosos veremos ao lado de Trygye Lie, Dag Hammarskjold, U Yhant, Kurt Waldheim, Javier de Cuellar, Boutros Ghali, Kofi Annan e Bank Ki-moon, a foto de nada menos do Celso Amorim. Que orgulho! Também depois desta façanha sem par o que mais se poderia esperar? Nunca antes nesta país tivemos um Ministério das Relações Exteriores tão perfeito.
Cedemos em todos os confrontos da “América Latrina”, incluindo divergências com Chavez, Evo e Equador, mas agora viramos valentes e fomos para o front, e estamos conseguindo uma paz que os países mais importantes do mundo, nem a ONU jamais conseguiram.
Nunca antes neste mundo se viu nada igual...
PS: Na verdade, os países que fazem fronteira com Israel são o Líbano, Síria, Jordânia e Egito, além dos territórios ocupados pelos Palestinos Cisjordânia e Gaza.
Existem duas pessoas inviáveis dentro de mim: a primeira, a que os meus inimigos imaginam; a segunda, a que os meus amigos propagandeiam.
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