Millor Fernandes o meu “filósofo” preferido conta a seguinte história:
“ O avião bateu feio no chão, um senhor impacto: chegou a quicar no ar, inclinou-se perigosamente pra direita durante certo tempo. Uma manobra desesperada deu-lhe uma volta de quase 180 graus e, já com a amurada do cais à vista, freou súbita e violentamente: trem de aterrissagem partiu-se no choque, o motor da esquerda pegou fogo, a asa do outro lado pendeu quebrada ao meio, começando também a pegar fogo. O Pajé, voando pela primeira vez na vida, achou tudo normal e divertido, não compreendendo a reação dos outros passageiros. Só muito tempo depois, quando lhe explicaram que normalmente o avião não pousava assim, foi que começou a tremer. ( In Millôr Definitivo – A Bíblia do Caos – Ed. L&PM).
Pois o presidente Lula confessou que não lê jornais, não lê revistas, ou seja, se mantém ignorante com o que acontece pelo mundo e pelo Brasil, se contentando com as notícias que lhe são passadas através do crivo de seus acreditados assessores. Ou seja, é o índio de Millor em novel versão.
Assim, está explicado por que ele desdenhou a crise que se aproximava, e demorou tanto tempo a admiti-la. Ainda hoje revelou que sonha com um crescimento de quatro por cento do PIB, algo tão certo como dois e dois são cinco.
Este país tem mais sorte que juízo, por isso ainda acredito que ele (o país) não irá se quebrar todo na aterrissagem como o avião do Pajé.
Existem duas pessoas inviáveis dentro de mim: a primeira, a que os meus inimigos imaginam; a segunda, a que os meus amigos propagandeiam.
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