terça-feira, 6 de janeiro de 2009

BRIGA DE PRIMOS

Israel tem uma área territorial de mais ou menos 20.700m2, pouco que o nosso pequeno Estado de Sergipe. Se fosse quadrada, teria mais ou menos 143km de cada lado, para se tem uma noção de quão pequeno é Estado judeu.
Vivem ali mais ou menos sete milhões de habitantes, sendo mais de 80% de judeus, e a segunda população formada por árabes.
Tem uma renda per capita elevada, algo em torno de 33,000 dólares anuais. Analfabetismo quase zero, índice de mortalidade infantil muito baixo.
Tem um dos melhores, senão o melhor, exército do mundo, muito bem equipado, com armas de primeira linha.
Sempre atento, é intransigente quando a questão é segurança, pois sabe que nunca terá a segunda chance se perder uma só guerra.
É constantemente agredido pelos vizinhos palestinos notadamente os grupos radicais, entre eles o HAMAS radicado na faixa de GAZA e o Hesbolah no Líbano.
Nos últimos tempos, após um acordo de curta duração de cessar fogo, foi atingido diariamente por foguetes lançados pelo Hamas contra suas cidades na fronteira com Gaza.
Diante desta pressão constante, resolveu reagir, e como o sempre o fez de forma firme, agressiva mesmo, o que imediatamente despertou uma indignação mundial principalmente da esquerda que costuma relacionar Palestina com progressista e Israel com reacionário. A mídia mundial lotada pela canhota fica em silêncio diante dos foguetes palestinos contra Israel, certamente acreditando que os judeus devem receber foguetes diário sobre suas cabeças e aceitar tudo numa boa. Ao primeiro movimento de reação de Israel, cai o mundo.
Nunca vi em qualquer jornal mundial uma foto de vítimas de Israel após bombas palestinas. Mas, ao primeiro ataque de Israel, imediatamente enchem os jornais de fotos de crianças palestinas feridas.
É uma luta sem fim. Se de um lado temos soldados israelenses bem instruídos, com a noção exata de seus limites, e com a amor à vida, de outro lado temos os combatentes palestinos que não tem a mínima noção das coisas, não dão o menor valor para as suas próprias vidas, as quais entregam mediante a singela promessa de um paraíso onde conviveram com dois dezenas de virgens a lhes servir os intintos.
Não há qualquer chance para a paz. Óleo e água juntos numa pequena e frágil garrafa, esperando somente para cair no chão e quebrar tudo, derramando o seu sagrado conteúdo, que ainda podem respingar em nós. Deus ( ou Alá) nos livre.

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