sexta-feira, 25 de setembro de 2009

O BOBO DA CORTE

Lendo sobre este episódio que o Brasil está protagonizando na Honduras, lembrei de uma personagem muito interessante que é o chamado bufão, bufo, bobo da corte ou o nosso modesto bobo.
Os encarregados do entretenimento dos reais e rainhas eram funcionários da corte e tinham a vantagem única de poder tecer críticas aos nobres sem qualquer risco.
O seu papel não era somente fazer graça, mas também declamava, cantava e tocava instrumentos diversos.
Não raro, eram figuras grotescas.
Pois hoje os nossos povos latino-americanos estão fazendo o papel de bufões do mundo, elegendo figurinhas que poderiam fazer sucesso em qualquer corte.
O último desta espécie é o tal de Zelaya.
A figura é grotesca: um bigodão e um chapéu ridículo de cow-boy fecham o modelito do chamado “Perfeito Idiota Latino Americano”.
Pois, o governo do nosso líder L.I.L.D.S. resolveu cair no golpe do Chavez e se meter numa tremenda acolhendo o dito cujo na embaixada.
O ditador venezuelano patrocinou o retorno a Tegucigalpa do Zelaya, e sugeriu que ele fosse se abrir na Embaixada Brasileira, pois os nossos diplomatas – que não precisam mais falar inglês – resolveram acolher a figura na embaixada, num abandono definitivo as nossas posições históricas de não intervenção e de não se intrometer em assuntos internos de outros países. Se o golpe fosse de esquerda, o senhor Lula Lá mandaria ajudar o presidente deposto? Duvido e faço dó.
É fácil entrar na confusão internacional, o difícil é sair, que contem os americanos e ingleses como isso começa, e não precisam queimar as cacholas tentando pensar como termina todo o imbróglio.
O quanto vai nos custar mais esta aventura, nem precisa mais.

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