domingo, 27 de setembro de 2009

O CASO DAUDT

Terminei a leitura do livro de Daltro de Aguiar Chaves: A MORTE À PROCURA DE UM AUTOR. Eu já conhecia bem o assunto, pois li todas as reportagens na época dos fatos, e também todos os votos dos desembargadores que participaram do julgamento do pleno do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. Também já tinha lido o livro do Delegado PINTO DE CARVALHO.
Daltro foi o promotor que fez a denúncia contra Dexheimer. O juiz da Vara do Júri declinou da competência e o processo acabou no TJRS.
No julgamento, o relator Desembargador Décio Erpen votou pela condenação, sendo seguido pelo Desembargador revisor. O resultado final foi a absolvição por falta de provas.
Dexheimer foi absolvido, tendo a sentença transitado em julgado, o que faz definitiva a sentença de inocência.
Sou contra a existência do Tribunal do Júri, pois entendo que todo o julgamento deve ser feito por pessoas versadas em direito. No entanto, o resultado deste julgamento faz sacudir um pouco minhas convicções sobre o assunto. Acho que num Tribunal do Juri o resultado do julgamento poderia ter sido outro. Ou não?

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