Permitam-me fazer algumas considerações sobre a tragédia do Rio.
Embora especialistas digam que o trágico acontecimento, que vitimou mais de uma dezena de crianças na Cidade Maravilhosa, não guarda semelhança com os fatos semelhantes que já aconteceram várias vezes nos EUA, a verdade é que são fatos análogos ou afins.
Não há como evitar tal tipo de acontecimento. Quando o autor do atentado não se importa de morrer, nem o presidente americano estará seguro.
Você está dirigindo seu carro numa estrada federal, de inopino, um camioneiro surta, e resolve jogar o caminhão contra você. Que atitude preventiva você pode ter para tal desgraça? Nenhuma.
Por outro lado, devemos observar o papel da imprensa em episódios deste tipo. Esta estirpe de malucos, geralmente, imita outros que agiram da mesma forma. O noticiário atiça o ímpeto assassino. A vontade de aparecer a qualquer custo, mesmo que com a tragédia.
O que teria levado o assassino de John Lennon a ter o tresloucado gesto de matar o Beatle na porta do Takota em Manhattam? A busca da notoriedade a qualquer custo.
Não se trata de censura, pois esta pressupõe atitude governamental, ou oficial, penso em auto-censura, onde os jornais e tevês se dão conta de que o noticiário poderá despertar outros psicopatas. A auto-censura já acontece quanto às notícias de suicídios, que a imprensa corretamente costuma não noticiar.
Vejo também que alguns aproveitam o fato para pregar novamente o desarmamento. Lembro que os psicopatas matam com qualquer coisa, não necessariamente armas de fogo. Gizo também que assaltantes e assassinos não se importam em tirar licença para adquirir armas, mas mas não o fazem em quase cem por cento dos casos, pois as buscam no mercado negro de armas.
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