domingo, 31 de julho de 2011

PRORROGAÇÃO OBRIGATORIA SÓ EM PÊNALTI

Volta e meia ouço nas rádios ou nas tevês comentários absurdos sobre regras de futebol. Hoje, foi um dia em que me zanguei com as observações equivocadas.
O futebol é um dos jogos mais simples que existe. Tem dezessete regras fixas desde que foi organizado internacionalmente, e algumas decisões de caráter normativo estabelecidos pela chamada Internacional Board.
A grande maioria dos jogadores de futebol, formada por gente simples, não conhece as regras do jogo que pratica, daí que é muito comum defenderem posições contrárias à regra do antigamente chamado de esporte bretão.
O tempo de jogo é pré-estabelecido em 45 minutos corridos, um intervalo de, no máximo 15 minutos, e outro tempo igual de 45 minutos. As equipes poderão estabelecer tempo diferente, o que deverá acontecer antes de iniciada a partida. Na maioria dos casos, isto não é possível face aos regulamentos das competições, onde as regras são adrede estabelecidas, incluíndo o tempo de jogo.
O árbitro, antigamente chamado de juiz, poderá prorrogar o tempo de jogo, face a paralisações, substituições, ou outros motivos que levaram a partida a ficar paralisada por algum tempo.
Existe somente um caso em que a partida é compulsoriamente prorrogada, que é quando existe um pênalti a ser cobrado. Neste momento, o juiz prorrogará por tempo necessário à cobrança, e ao final dela encerrará a partida. Nos demais casos,  não existe prorrogação obrigatória. Assim, que ficar exigindo que seja feita cobrança de falta ou escanteio é total desconhecimento das regras do jogo, ou má fé.
Num jogo de hoje, o juiz apitou uma falta, e prorrogou a partida por mais um minuto, o time beneficiado com a falta ficou se demorando para cobrá-la alegando pouca distância da barreira, aí o juiz diante do término do um minuto suplementar terminou a partida.
O time que bateria a falta se indignou e foi para cima do árbitro. Ora, estavam de cabeça quente, e talvez não entendessem da regra, o que é normal, e a gente entende, mas os cronitas nas rádios e tevês reclamando não tem explicação.
Numa copa do mundo o Brasil foi beneficiado com um escanteio. A bola viajava no ar e direção à área adversária, e o juiz encerrou o jogo. O jogador brasileiro jogou a bola para dentro do gol adversário, mas como o juiz tinha encerrado antes o jogo não valeu. A crônica, que caiu de pau no árbitro, errou feio.

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