sexta-feira, 1 de julho de 2011

SAUDADE, SEGUNDO O BARÃO

Aparício Torelly, o imortal  Barão de Itararé, no "Almanhaque de 1955, transcreveu os versos de um tal de Antonio Pereira, que qualificou de analfabeto de nascença. Nem sei se o personagem existiu, mas os versos são maravilhosos:

"Saudade é um parafuso,
Que tendo rosca, não saí;
Só entra se fô batendo,
Porque, torcendo, não vai...
E depois que enferruja dentro
Nem destorcendo não sai.

Volto eu: querem uma definição melhor de saudade do que esta comparação com o parafuso emperrado?

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