Um homem andava em círculos pela Rua da Praia, em Porto Alegre, com os olhos fixos no chão, como se estivesse procurando alguma coisa. Um passante perguntou-lhe: - Procuras algo? - Sim, procuro uma nota de cem reais. – Cem reais?
Imediatamente o passante passou a procurar a nota, no mesmo estilo do homem.
Passava outra pessoa que perguntou: O que vocês estão procurando? – Procuramos uma nota de cem reais...
Não tardou para que toda a população da rua, que por ali andava, passasse a procurar a tal cédula. A multidão de nariz fincado no chão à procura da tal nota de cem reais.
Lá pelas tantas, aquele primeiro passante resolveu perguntar ao homem: - Tens certeza de que perdeu a nota aqui mesmo? – Quem disse que eu perdi, só estou vendo se acho...
A multidão procede assim, ela toma um rumo, que, ao final das contas, se perde no tempo e nem sabe por que assim procede.
Muitas vezes, ficamos repetindo as atitudes dos outros, sem buscar saber as causas, se é que elas existem. Vamos questionar.
Existem duas pessoas inviáveis dentro de mim: a primeira, a que os meus inimigos imaginam; a segunda, a que os meus amigos propagandeiam.
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