domingo, 14 de novembro de 2010

PLÁGIO INCONSCIENTE

O grande do problema no plágio é o inconsciente. Nele a pessoa não age deliberadamente, pois a música ou ela e a letra vem à cabeça, ou seja, lhe aparece como recordação e não como inspiração. O autor publicada uma obra que pensa ser sua, quando já foi distribuída e trabalhada por outrem.
Contam que Paul McCartney acordou numa certa manhã com uma música na cabeça, dali foi para o piano e a executou, depois saiu a perguntar se alguém sabia que música era aquela, preocupado que estava com eventual plágio inconsciente. Só depois de ter certeza que se tratava de música realmente inédita escreveu sua letra, agora como o nome definitivo: Yesterday.
Em 2003, um escritor chamado Spencer Leigh apontou semelhanças entre Yesterday e Answer Me de Nat King Cole. Apontava a identidade das duas das frases: yesterday I believed that Love was here to stay; Won’t you tell me that I’ve gone astray?
Questionado, Paul teria dito: são tão parecidas quanto GET BACK e GOD SAVE THE QUEEN.
Ninguém está livre. Pode acontecer em qualquer ramo da atividade humana. Fico rindo quando vêm às minhas mãos minutas de contratos ou escrituras públicas usando exatamente a mesma construção e palavras que criei em outras oportunidades. Longe de me causar indignação me enchem de orgulho.
( Maiores detalhes sobre Yesterday leiam em THE BEATLES – A HISTÓRIA POR TRÁS DE TODAS AS CANÇÕES – Steve Turner – Tradução de Alyne Azuma – Cosacnaify de onde extraí parte do texto acima

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