quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

CCs

Imaginem a dona Yeda, quando governadora, mandando um projeto para a Assembléia Legislativa aumentando em mais de 100% a remuneração de CCs (ocupantes de cargo em comissão, ou seja, convidados de políticos a participar do governo).  A gritaria do petê seria enorme. A petesada iria votar contra, e alguns aliados da governadora, com medo, também. A chance deste projeto passar no governo anterior era igual a zero. O CEPERGS, imediatamente, iria para a frente do Palácio do Governo com sinetas em punho, reclamando a falta de isonomia.
Pois,  Tarso mandou o projeto, não houve reclamação, e foi tudo aprovado. Nenhum órgão de classe do serviço público estadual, que eu tenha visto, reclamou.
É justo que alguém ganhe em cargo de responsabilidade no  governo 1600 pilas? É claro que não. Quem assume um cargo destes, largando seus afazeres particulares, sem qualquer outra contrapartida está fora da casinha. O problema não é este; o problema é que os políticos e parte da opinião pública (leia-se jornalistas em especial) tratam o mesmo assunto de forma diferente quando o autor é diverso. Se o autor é da minha turma:tudo bem; se é da turma adversária, sou contra.

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