Não sei por que mas costumo recorrer aos poetas quando estou triste.
É de Pablo Neruda:
"Padre, tus ojos dulces nada pueden,
como nada pudieron las estrellas
que abrasan los ojos y las sienes.
El mal de amor me encegueció la vista
y en la fontana dulce de mi sueño
se reflejó otra fuente estremecida."
( Pai, os teus olhos doces nada podem, como nada puderam as estrelas que me abrasam os olhos e as fontes. O mal do amor cegou a minha vista e nesta fonte doce do meu sonho refletiu-se outra água estremecida.)
São lições do poeta, que teimamos em não ouvir, para o nosso azar.
Existem duas pessoas inviáveis dentro de mim: a primeira, a que os meus inimigos imaginam; a segunda, a que os meus amigos propagandeiam.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
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