segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

A FAVOR DO PONTO MÉDICO

Que me perdoem meus amigos médicos, mas a guerra que a associação e sindicatos médicos estão fazendo com a Prefeitura Municipal contra a criação de um fundação para cuidar da saúde em Porto Alegre cheira a mero corporativismo.
Na verdade, eles não querem se submeter ao ponto, como a maioria dos mortais.Firmam contratos de seis horas, e não acham direito que o seu empregador possa controlar o cumprimento da jornada de trabalho.
Quem assina um contrato de seis horas deve cumprí-las.  Estabelecer que somente atenderá  um número xís de pessoas, e depois ir embora não me parece correto, e certamente não é. Em primeiro lugar, se sobra tempo, é por que está atendendo um número menor de pessoas que tem capacidade de fazer.  Depois a tendência é atender o número de pessoas que lhe cabem na forma mais rápida possível.
Contrato no serviço público sem controle de horário é um privilégio, sem qualquer amparo, pelo menos moral. Se o atendimento fosse farto e sobrassem profissionais no atendimento a emergências não estariam lotadas.
Acho que desta feita a razão está com a Prefeitura Municipal. Nem ser  o ranço ideológico pode ser usado como desculpa, haja vista que até prefeituras petistas já adotaram, com acerto,  o sistema que se quer implantar na cidade.

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