quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

DILMA TEM CONDIÇÕES DE MUDAR O QUADRO

O governo anterior andava flertando com os governantes do Irã, o que causava indignação em todo o mundo. Aparentemente,  Dilma não comunga totalmente, haja vista que já demonstrou que não manterá a mesma política. Algumas declarações dela teriam causado alguma indignação no governo persa. Isso é muito bom, pois significa uma nova visão geopolítica, fugindo da  anterior, onde os fins justificavam os meios.
Fui contra a eleição de Dilma pelos seguintes motívos: representava um continuísmo, o que sempre é ruim; pertence ao PT, mesmo que há pouco tempo, pois teve origem no PDT, o que significa uma ideologia atrasada,  especialmente saudosista dos regimes comunista; não tinha experiência política, não tendo sido eleita a qualquer cargo público; foi escolha pessoal do presidente anterior; tem passado de lutas que a história demonstrou representarem um tremendo equívoco. Por outro lado, em termos de capacidade administrativa ela leva enorme vantagem sobre o anterior.
Na verdade, ela perde para ele somente em relação ao carisma e ao marketing político, no mais ela é só vantagem. Assim,  já que não dá para mudar, é torcer para que dê certo.  Não podemos torcer contra o Brasil. Se ela não der certo, o que é uma hipótese muito provável, perderemos todos.
Voltando à política externa, espero que os primeiros passos se transformem em política definitiva, principalmente na área dos direitos humanos. No governo anterior, eles dependiam do tipo de governo. Se Cuba maltratava seus cidadãos, a gente não se metia por que eram assuntos internos; se um país que não fosse de esquerda tomasse alguma atitude no mesmo sentido: pau nele. No episódio Battisti, abrigo para o criminoso condenado em país democrático; no episódio dos atletas deportação sem processo para Cuba.
Acho que dona Dilma tem condições de mudar o quadro.

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