Eu gosto de simular situações para efeito de mudar personagens e locais, de tal sorte a conferir se o resultado seria o mesmo diante de tais modificações.
A história a estudar é a seguinte: uma pessoa tida como terrorista em seu país natal fazia parte de um grupo de extrema esquerda. Nesta situação ela foi presa e acusada de quatro assassinatos.
Fugiu para outro país onde é preso, pretendo este extraditá-la para o seu país de origem, onde tinha sentença transitada em julgado e onde foi condenando à pena perpétua.
Deste segundo país, ele fugiu para um terceiro, onde ingressou com passaporte falso e se instalou. Residiu ali durante algum tempo e foi preso.
O seu país de origem pediu sua extradição.
Enquanto o processo tramitava no Tribunal Superior, o Ministro da Justiça, também esquerdista, resolve acolhê-lo como refugiado político, alegando que o mesmo poderia correr risco de vida em seu país de origem.
Os países envolvidos são Itália, França e Brasil.
Bata a varinha mágica e eles se transformarão em Cuba, Venezuela e Brasil, respectivamente.
Vamos recontar a partir daí.
Um militante de direita participa em Cuba de um movimento objetivando a queda do governo de Castro, neste seu desiderato mata quatro cubanos.
É preso e condenado à prisão perpétua. (Eu falei que era simulação, pois na verdade seria condenado à morte.)
Fuge de balsa para Miami, e dali vai para a Venezuela de Chaves. Lá é preso na hora e deportado imediatamente para Cuba.
Não, nada disto, senão termina precocemente nossa história.
Por razões de montagem, imagina-se que tenha ficado por lá, e descoberto consegue se mandar para o Brasil.
Aqui também é preso e embarcado, sem processo, como os atletas cubanos? Responde processo de extradição a pedido de Castro, e o Ministro intercede e acolhe como refugiado político?
Será que o querido Ministro é pessoa muito justa tratando esquerdista e direitista da mesma forma?
É possível comparar a democracia da Itália com a cubana?
Podemos aceitar as duas Justiças como equilibradas e justas, de tal sorte de darmos o mesmo encaminhamento aos dois casos?
Acho que com esta comparação e simulação não se precisa de maiores comentários ao absurdo que se instalou aqui no patropi.
Existem duas pessoas inviáveis dentro de mim: a primeira, a que os meus inimigos imaginam; a segunda, a que os meus amigos propagandeiam.
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