terça-feira, 16 de março de 2010

AUTOR DE AUTO-AJUDA

O nosso líder,  em seu sonho de se tornar um estadista, foi ao Oriente Medio com a desculpa de que pretende fazer a mediação entre judeus e árabes. Qualquer pessoa sabe que não vai adiantar nada, mas isto não é problema para ele, pois o que interessa é a propaganda e não o efetivo resultado.
Se trata de briga de irmãos - árabes- judeus - que não tem solução. A física, desde Newton, explica: dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço. A única solução seria alguém abrir mão de território. Nem se a vaca tivesse ataque de tosse o problema  seria resolvido.
O problema se agrava com a defesa intransigente feita pelo nosso líder e seus companheiros petistas do chefe persa. Este é um inimigo mortal de Israel. Foi eleito em eleições tidas internacionalmente como  fraudulentes. Prendeu os que protestaram pela sacanagem, e agora os teria condenado a morte. Nada disto abala o petês.
Não se trata de único caso de defesa de ditaduras e líderes populistas, tal como se pode ver no caso de Cuba, Bolivia, Venezuela e Paraguai.
Esse episódio me inspira a fazer uma comparação entre a atuação do nosso líder e os escritores de auto-ajuda. Estes escrevem livros que pretensamente ajudariam outras pessoas. Na verdade, só quem sai ganhando são os próprios escritores que vendem livros as  maocheias. Não interessa que os leitores não tenham qualquer proveito e fiquem simplesmente iludidos com a leitura fácil.O mesmo acontece com o nosso líder: nao interessa que as suas pregações não tenham qualquer poder frente aos graves problemas do Oriente Médio. O que interessa somente é a propaganda resultante. Neste campo,  ele é imbatível.
Qual o segredo deste tipo de político? É simples: basta ir aos lugares e dizer tudo aquilo que os ouvintes querem ouvir, mesmo que ele - o orador - não concorde com uma linha do que está dizendo.
Iludir as massas é uma barbada, principalmente ao fim da tarde. Hitler foi um genocida, mas era um mestre na arte de manobrar o público. Ele costumava dizer que se deve falar  ao povo ao entardecer quando ele já esta cansado, e jamais pela manhã quando a cabeca esta livre, e portanto o sujeito está mais esperto e pode raciocinar, e principalmente,  fazer uma critica ao que esta ouvindo. O nosso líder tambem tem esta percepção das coisas  e sabe falar na hora certa, e, principamente,  usar da linguagem que o povo gosta. Este  faz um elogio interno: ele e e fala  como nóis(sic)...

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