sexta-feira, 12 de março de 2010

NÓS NO QUINTO DOS INFERNOS

Hoje, recebi um texto que relembrava a coleta de impostos que coroa portuguesa cometia contra a colônia Brasil. O tributo corresponderia a vinte por cento da produção, ou seja, um quinto. Daí, segundo a matéria, o povo passou a chamar o imposto de “O Quinto”. O tal quinto incidia principalmente sobre a extração do ouro, que por aqui era abundante.
Não demorou muito para o povo brasileiro, que estava no começo de sua história, mas já era irreverente, chamar o tal de quinto de QUINTO DOS INFERNOS.
Se vinte por cento representava o quinto dos infernos, hoje, quando de imposto de renda se paga quase trinta por cento, o ICMS passa de vinte, e existem outros mais de centenas de impostos, como se deve chamar a soma dos tributos sobre as costas do pobre povo verde-amarelo?
Nada disso, o povo está feliz e contente achando que tudo está ótimo. Se assim não fosse por que o Lula Lá teria 84% de aprovação? O povo está anestesiado com bolsa família, empréstimos consignados e propaganda intensiva nos meios de comunicação.
Qual é a realidade do nosso comandante? É um político com mais de 40 anos de atividade, com alta renda resultante de aposentadoria especial, subsídio de presidente e futuramente aposentadoria de ex-presidente, futuramente dono de triplex, conforme se tem noticiado na imprensa. Qual a imagem que o povo tem dele? Injustiçado, retirante nordestino, operário metalúrgico e sacrificado perseguido político.
Um povo que assim pensa, tem como reagir à derrama fiscal? É claro que não. Pelo contrário, deverá reeleger o ‘status quo” atual. Pobre país

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