Na verdade, aquilo se tornou um sonho mais tarde, pois na época era algo tão difícil que eu não ousava sonhar. Todas as semanas nós tínhamos aulas com a Professora Denakir, não se espantem, no Colégio Público eu tinha aulas de inglês e francês no que hoje se chamaria a segunda parte do primeiro grau, mas que na época tinha o nome de ginásio.
Ela era professora também da Aliance Française (Aliança Francesa), daí que nos levava áudio-visuais da cidade de Paris, utilizando-se deste atrativo para tentar nos ensinar alguma coisa de francês. Até conseguiu, pois sei pouco coisa, face ao pouco tempo de estudo, mas muito me serviu.
Com o tempo, aquelas imagens que faziam minhas lembranças de menino do velho e bom Ginásio Inácio Montanha, foram criando um sonho prioritário de conhecer Paris. A verdade é que no ano de 2005 fomos (Lourdes, os amigos Sandra e Mário, mais eu, como diriam os baianos)até Paris, passando antes por Milão.
É claro que procurei ver todas aquelas maravilhas antes vista nos visuais da Prof. Denakir, e depois ao longo do tempo nos filmes. Um ponto, entretanto, que não fazia parte do destino de nenhum turista exceto eu, não poderia faltar. A professora tinha um personagem, e em torno dele se passava todo o cotidiano francês, servindo de pano de fundo para as aulas, ele se chamava mousier Durand. Ele residia obviamente no Cartier Latin ( Bairro Latino) de Paris, na Boulevard Saint Michel( Avenida São Miguel), a mesma da famosa mundialmente Universidade da Sorbonne.
Tinha até o número do prédio e do apartamento numero dez,terceiro andar, ou tròisieme ètage. Em resumo: o mousier Durand residia na Boulevard Saint Michel, no número 10, no terceiro andar.
Adivinhem? É claro fui lá! Pelo número obviamente ficava bem no início da grande Avenida Saint Michel, bem pertinho da Sorbonne, tanto que saindo dali fomos depois até a Universidade, passeando na Praça que fica em frente, onde toda a intelectualidade costuma se encontrar. O prédio era muito comum, três ou quatro andares, tipo padrão de Paris, muito bonito e conservado. Fiz questão de tirar uma foto junto à placa da Boulevard e também do para mim famoso número dez.
Estou anexando no blog as duas fotos para vocês curtirem comigo.
Existem duas pessoas inviáveis dentro de mim: a primeira, a que os meus inimigos imaginam; a segunda, a que os meus amigos propagandeiam.
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