sábado, 19 de fevereiro de 2011

LUGAR DE TORCEDOR É NA FRENTE DA TEVÊ

Embora seja sócio do imortal há mais de 30 anos, tendo uma cadeira locada no Olímpico, faz mais de um ano que por lá não aportava. Fiz uma perpeiviu, e fico confortavelmente vendo o jogo pela tevê. Tenho uma televisão das grandes - 42 polegadas em LCD - por isso não tenho ido mais aos estádios.
Nesta quarta feira, quando o Grêmio fazia a estréia na fase quente da Libertadores da América, fui convidado pelo meu amigo Vitório Ferreira para ir até o Olímpico. O Vitório me proporcionou as mesmas mordomias de sempre, incluindo carona de ida e volta da porta da minha casa, estacionamento perto do estádio, e, evidentemente a sua ótima companhia e excelente papo de nível superior, como sói acontecer.
Chegamos, e o jogo já tinha começado. Daí que até encontrar um lugar, já tinha passado 15 minutos do jogo.
Aí comecei a fazer as comparações: não tem zoom, não tem repetição de lance, não tem comentários, não tem legendas ou esclarecimentos de quem é o jogador fulano e beltrano, não tem notas sobre a arbitragem, não tem geladeira perto, nem banheiro. E, para culminar, um jogador do Grêmio chutou uma bola que ia direto para as mãos do goleiro, desviamos o olhar pois o lance estava perdido. Daí não vimos mais o lance. O que aconteceu? A bola bateu no peito do goleiro, voltou para o jogador Gilson que fez o gol. O que nós vimos? Nada. Se fosse na tevê, veríamos a repetição do lance, no mínimo duas vezes.
Em suma, acho que o estádio perdeu mais um torcedor.

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