Quanto à existência ou não de Deus, podemos dividir as pessoas em crentes, agnósticos e ateus.
Nas primeiras, estão todos aqueles que acreditam na existência de alguém “a priori” que existiu antes de todas as outras coisas ou entes.
Uma leitura ou releitura de Agostinho ilustra bem a matéria, dizendo o filósofo e teólogo católico que todas as coisas tem algum ente que as precederam, e assim por diante até chegar a uma inicial que não foi precedida por ninguém. A este ente inicial chama de Deus.
O que deslustra um pouco a teoria religiosa é a tentativa de usar os símbolos e parábolas bíblicas como verdades históricas, quando na verdade constituem alegorias com ensinamentos de natureza permanente e atemporais.
Nas segundas, estão aquelas que não reconhecem a existência de Deus por falta de provas, assim como também não declaram a sua inexistência pelo mesmo motivo. O tipo poderia ser definido como o “mineirinho”, ou seja em cima do muro, com o perdão da linguagem bem popular.
Nos terceiros, temos os que declaram a inexistência de um ser supremo, ou seja, Deus. Tendem a ridicularizar as teorias religiosas, com isto perdendo um pouco de sua credibilidade.
Está em moda cotejar a teoria da evolução de Charles Darwin contra a teoria criativista.
No primeiro caso, tudo é obra do acaso, os seres se sucedem em constante evolução. O grande problema é que todos os achados de fósseis apresentam seres definidos, nunca aparecendo seres intermediários entre uma espécie ou outra, o que se costuma chamar de falta do elo perdido.
No segundo caso, temos a teoria hoje conhecida como a do design inteligente, onde um grande arquiteto – Deus – teria elaborado uma plano e criado todas as criaturas partir de um projeto por si elaborado, onde todo os mecanismos dos seres vivos já seriam adrede criados. O problema principal da teoria do design são os erros de projeto, as mudanças de funções nos diversos órgãos ao longo do tempo, o que seria evitável num projeto inicial feito por criatura perfeita.
Existe muita literatura a respeito do tema.
Em outra oportunidade apresentarei minha opinião sobre tudo isto.
José Osnir
Existem duas pessoas inviáveis dentro de mim: a primeira, a que os meus inimigos imaginam; a segunda, a que os meus amigos propagandeiam.
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Um comentário:
APARTIR DESTE COMENTÁRIO FAZ -ME LEMBRAR DO "MEDO" DE OUVIR,LER OU FALAR EM DEUS!COMO SE FOSSE AMEAÇA!ISSO VAI MUITO DE RELIGIÃO PRA RELIGIÃO SE É QUE PODEMOS CHAMAR ASSIM.SENDO ASSIM NÃO FALAMOS A RESPEITO DO MESMO DEUS!QUE APAZ ESTEJA CONOSCO!AMÉM!
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