Nestes tempos de Natal as reminiscências são obrigatórias. E, com elas vêm um pouco de tristeza, um pouco de alegria; um pouco de saudade; um pouco de esquecimento. Elas passam em nossos pensamentos como um filme, ora colorido; ora preto e branco. Nestas películas, são protagonistas, coadjuvantes e figurantes muitas pessoas. Muitos amigos, muitos de nossos afetos. Muitos saíram antecipadamente, para nossa surpresa e choque, outros já lhes era hora, se resumindo à tristeza da perda deste nosso velho e querido afeto. Na verdade, jamais se foram estão ali, naquele cantinho do nosso coração, onde fizeram casinha. Vez-em-quando, vamos lá visitá-los. Não nos atendem na sala, sempre passamos para a cozinha, tal a intimidade. Falamos dos nossos problemas, das nossas angústias. Contamos nossas alegrias e nossos encantos. Relatamos nossos planos, e contamos nossos feitos e não feitos.
É Natal, tempo do nascer. Nascem nossos sonhos, que são eternos. Aquilo que embala e ampara nossa razão de viver. Sonhos alcançados constituem inspiração a novos sonhos. Sempre lembrando que se deve sonhar com aquilo que depende de nosso trabalho de nosso esforço e dedicação. Estes estarão sempre ao nosso alcance. Jamais nos frustrarão.
Por último quero lembrar que todo o Evangelho pode ser resumido a uma sentença: AME AO PRÓXIMO COMO A TI MESMO. Amando-se ao próximo, não há crime, não há injustiça. Temos o império do direito, e a consagração da justiça, que nada mais é do que a aplicação do bom e do justo.
Que este Natal, além de lembrarmos os ensinamentos do Homem de Nazaré, razão primeira do “festerê”, possamos brincar, brindar e nos divertir, dividindo então com nossos pais, nossos filhos, irmão, parentes e demais afetos todo um carinho que armazenamos durante toda a vida.
Finalmente, que ao findar de mais um ano do Calendário Gregoriano, este marco possa significar a renovação de forças para enfrentar novos desafios. Feliz Natal! Feliz Ano Novo!
José Osnir
Existem duas pessoas inviáveis dentro de mim: a primeira, a que os meus inimigos imaginam; a segunda, a que os meus amigos propagandeiam.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Arquivo do blog
-
▼
2008
(212)
-
▼
fevereiro
(20)
- UMA HOMENAGEM A LEVACOV E GARCIA LORCA
- O BOLHA
- O POPULAR CHINELÃO
- UM ENSAIO SOBRE O INCENTIVO REMUNERADO NO TRABALHO
- OBRIGADO RUY!
- À MESTRA COM ETERNO CARINHO
- É FIÓDOR M.DOSTOIÉVSKI NUMA LIÇÃO DE VIDA
- DE DANTE A LUPICÍNIO À PROCURA DE LUZ
- LEMBRANDO UM AUTO DE NATAL
- AS BARATAS
- DEO JUVANTE *
- UM ENSAIO SOBRE A IGNORÂNCIA
- BOM ESCRITOR DA TERRA MÃE.
- DEUS OU NÃO
- NAVEGAR É PRECISO, PLAGIAR TAMBÉM
- UM CERTO GIBRAN E AS CRÍTICAS
- BAIXA A CORTINA.
- A INTELIGÊNCIA
- LONDON - UM LUGAR CHAMADO CAMDEM TOWN
- OS DOZE CÉSARES
-
▼
fevereiro
(20)
Nenhum comentário:
Postar um comentário