O maior poeta brasileiro, Olavo Bilac, dizia ser louco quem ouvia estrelas, mas ao mesmo tempo dizia também ouvi-las. E, mais: se descobria a conversar com elas. Ao final de seu famoso poema, dizia da necessidade de amar para entendê-las. Encerrava numa sentença eternamente doce : “Pois só quem ama pode ter ouvido capaz de ouvir e de entender estrelas."
É comum aos namorados se darem estrelas. Assim, milhares ou milhões têm donos ou donas. No entanto, não se devolvem estrelas. Assim, quando as pessoas partem levam junto sua estrela. Mas, não fica lá no firmamento um buraco, fica sim o brilho dela. A estrela mesmo não está lá, somente sua luz. A luz que nos acaricia toda a noite.
O dia amanhece e a estrela some. Mas, temos a certeza que na outra noite ela estará firme, com o seu brilho a nos fitar. Ela é testemunha da história.
Vai chegar o dia em que também partiremos, e levaremos nossa estrela, e, eternamente lá no céu ficaremos, a contemplar aqui nossos afetos, deixando neles (quiçá) um pouco de saudade e de boas lembranças.
Existem duas pessoas inviáveis dentro de mim: a primeira, a que os meus inimigos imaginam; a segunda, a que os meus amigos propagandeiam.
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