segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

TRISTEZA DO BOM FIM PARA O MUNDO

Não sei se é falha minha, mas a verdade é que somente li um livro de Moacir Scliar que foi o Guerra do Bom Fim. O meu concunhado Nelson Rosa tinha morado por muitos anos no Bom Fim, ali na Rua Fernandes Vieira, e tendo lido o livro me falou entusiasmado dele, daí que acabei lendo, e gostei muito.

Moacir Scliar vinha com o seu livro  fazer parte do que se chamou Realismo Fantástico (ou outros nomes que os entendidos em literatura dão). Nesta escola, podemos colocar Érico Veríssimo, com o Incidente em Antares e Garcia Marques com os 100 Anos de Solidão. Dias Gomes - que escrevia para a Globo-  andou praticando com a novela Saramandaia.
Moacir Scliar teria sido um dos poucos acertos da Academia Brasileira de Letras, nos últimos anos. Lá estavam apenas ele Moacir e o ótimo Carlos Nejar, que por sinal fez a sua saudação quando o primeiro assumiu sua cadeira na ABL. Apesar do peso de um Carlos Nejar, acho que poderemos ter mais gente por lá. Se bem que a companhia não seria muito boa.
Volto a dizer estamos empobrecendo culturalmente aqui no Rio Grande, pois não há reposição. As nossas escolas são ruins, professores fracos, exigências mínimas e currículos pobres não podem dar boa coisa.
Finalizo me repetindo: poetas não morrem ficam em suas obras. O mesmo vale para os escritores, pois podemos em seus livros vê-los vivos: é só abrir as páginas e eles estarão ali contando suas histórias.

2 comentários:

Nelson Rosa disse...

Também foi a única coisa que li dele, mas relembrei todos os locais que ele descrevia, e aquele lance da roda gigante é das coisas mais geniais que eu li.w

JOVV disse...

Eu lembrei da história da roda gigante.É genial mesmo.

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