domingo, 14 de fevereiro de 2010

CASO ARRUDA

Preliminarmente, quero dizer que lugar de criminoso é na cadeia. Pelo menos até que pague a sua dívida social. Sou contra direito penal mínimo. Sou contra redução de pena. Sou contra progressão de regime. Não acredito no conceito de infração de pequeno fator ofensivo.
Entendo que não só o traficante como o usuário tem que ser preso. Não havendo usuário não há comércio de drogas.
Não acho que condenado em primeiro grau deve recorrer em liberdade. Quem é condenado em primeiro grau, deve aguardar o recurso na cadeia. O advogado do réu terá a maior pressa que o processo se encerre. Do jeito que a coisa está todas, as penas prescrevem em concreto.
Tudo isso para falar do caso Arruda. Os fatos que lhe são imputados foram revelados em público. As lentes implacáveis da tevê flagraram. O Judiciário através do Ministro Marco Aurélio Melo resolveu mantê-lo preso. Maravilha, palmas para o Dr. Mello, de quem sou fã.
O único questionamento que faço: trata-se de um político de oposição. Por que quando os réus eram da situação, tal como aconteceu no episódio dos 40 ninguém foi para a cadeia?
Por que as coisas do passado estão caindo no esquecimento e gente envolvida, e denunciada pelo MP, já está botando a cabeça para fora, tentando voltar ao teatro político, sem qualquer pena, mesmo mínima?
Será por que são amigos do Príncipe ( vide Maquiavel)? Não creio, mas temo...

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