Outro dia escrevia, lembrando uma linda música: - tem dias em que a gente se sente como quem partiu ou morreu...
Quando fico triste gosto de ler poesias.
Assim que reli uma do meu poeta vivo preferido Luiz Coronel, diz ele:
O boi lerdo da tristeza
O boi lerdo da tristeza
quando chega nunca sai
E o potro da alegria
nem bem chegou já se vai
O boi lerdo da tristeza
segue arando o dia denso
Maduram grãos de amargura
nas espigas do silêncio.
O boi lerdo da tristeza
Come rações de ansiedade
Na carreta dos suspiros
vão arrobas de saudades
O boi lerdo da tristeza
pisoteu o meu jardim.
Veio o potro da alegria,
linda moça no selim.
Volto eu: oi boi lerdo da tristeza, sai do meu jardim.
Não careço de moça no selim. Faz tempo que já tenho linda moça em meu selim.
Mas por que o raio do boi resolve ficar pisando nas minhas flores?
Xô boi...
Existem duas pessoas inviáveis dentro de mim: a primeira, a que os meus inimigos imaginam; a segunda, a que os meus amigos propagandeiam.
domingo, 7 de fevereiro de 2010
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