Numa de minhas últimas crônicas falei sobre o personagem Pacheco, mencionado pelo escritor português Eça de Queiroz. Pois na revista VEJA desta semana, o historiador Marco Antonio Villa, o qual já escreveu mais de 20 livros, professor universitário, estudioso da diplomacia brasileira fez menção ao Pacheco.
Falava ele do “aspone” do Lula chamado Marco Aurélio Garcia, dizia ele nas consagradas páginas amarelas de VEJA:
- Marco Aurélio Garcia é o Pacheco das relações internacionais.
O repórter de VEJA são sabia quem era o tal Pacheco, perquirindo:
-Quem é o Pacheco?
No que respondeu Vila:
- É um personagem de Eça de Queiroz que aparece no livro A CORRESPONDÊNCIA DE FRADIQUE MENDES. Pacheco era um sujeito tido como brilhante. No primeiro ano de Coimbra, as pessoas achavam estranho um estudante andar pela universidade, carregando grossos volumes. No segundo ano, ele começou a ficar mais calvo e sentava na primeira carteira. Começaram a achar que ele era muito inteligente, porque fazia uma cara pensativa durante as aulas e, vez por outra, folheava os tais volumes. No quarto ano, Portugal todo já sabia que havia um grande talento em Coimbra. Era o Pacheco. Virou deputado, ministro e primeiro-ministro. Quando morreu, a pátria toda chorou. Os jornalistas foram estudar sua biografia e viram que ele não tinha feito nada. Era uma fraude.”
Aproveito para recomendar a dita entrevista de Villa. Fala de Lula de Chávez. Critica com autoridade a política externa equivocada do Lulla Lá. Duas de suas frases viraram manchetes: (1) “ Com a alta do preço do petróleo, Chávez construiu uma sólida rede de alianças. Foi uma sucessão de vitórias. Tem o apoio de Cuba, Nicarágua, Equador, Bolívia, Argentina. Quem está ao lado do Brasil. Ninguém”. (2) Marco Aurélio Garcia é tido como um grande acadêmico, uma referência para qualquer estudo sobre relações internacionais. “Curioso é que não se conhece nenhuma nota de rodapé que ele tenha escrito sobre o tema.”
Existem duas pessoas inviáveis dentro de mim: a primeira, a que os meus inimigos imaginam; a segunda, a que os meus amigos propagandeiam.
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