segunda-feira, 7 de abril de 2008

UMA VIAGEM AO COMEÇO DO BRASIL, OU SERIA O FIM?

Hoje é domingo, estamos chegando de Santa Vitória do Palmar, (436 Km de Porto Alegre), onde visitamos minha filha Gabriela, que é a Defensora Pública do Município há pouco tempo.
Lourdes e eu somente conhecíamos SVP de passagem pela estrada com destino ao Uruguai, onde fomos algumas vezes.
Santa Vitória nos surpreendeu, pois apesar de poucos habitantes (33.304 segundo o censo de 2000) é uma cidade muito interessante.
É muito maior do que nós imaginávamos. Suas ruas são organizadas, e bem pavimentadas, a conservação da cidade é muito boa, semelhante às de colonização alemã e italiana da nossa serra. O prefeito da cidade está de parabéns, pois a sua cidade está muito bem administrada, mantém as praças e prédios públicos em bom estado de conservação.
O pórtico da cidade construído a partir de um lindo farol é muito bonito, servindo para que nós tirássemos umas fotos.
Fomos à fronteira CHUI/CHUY (o primeiro brasileiro, o segundo uruguaio), onde existe a Zona Franca do lado uruguaio, e onde se podem comprar roupas, perfumes, calçados, objetos para o lar, tudo a preços bem convidativos.
Evidentemente, fomos obrigados a comer uma bela “parilla” em restaurante do lado uruguaio (com o tradicional telefone para o Ceno Odilo para deixá-lo com inveja), e fazer algumas comprinhas, incluindo, é claro roupas, perfumes, alfajores e outras “cositas mas”.
A grata surpresa do lado brasileiro é o comércio, o qual não se intimidou diante da zona franca uruguaia, e está muito ativo, com movimento bem interessante. No sábado, almoçamos do lado brasileiro, num bufê a quilo, mais barato que em Porto Alegre, e de boa qualidade.
Conhecemos a famosa praia do Hermegildo, a “Hermega” para os locais. Muito interessante, digna de ser visitada, o casario muito diferente das nossas praias, uma forma de organização urbana não ortodoxa. A ausência completa de cercados ou telas nos trouxe um pouco do saudoso passado de nossas praias. Os lotes são pequenos, daí o aproveitamento do terreno é quase total, sendo as casas construídas, em quase sua totalidade sobre as linhas das frentes das propriedades, e como não tem cerca ou muro dá uma idéia de liberdade total. Tudo muito limpo, tudo bem organizado, incluindo a beira-mar. Seguindo a tradição das praias do sul, existe zona que se pode entrar com o carro à beira da praia.
Conhecemos a barra do Chui, tanto do lado brasileiro, quanto do lado uruguaio, também um belo lugar para visitar.
No meio da tarde de domingo, voltamos a Porto Alegre, trazendo na saudade de nossos corações ainda os momentos lindos passados com a Gabriela, e também com o seu pequeno cão, muito engraçado, chamado Lex Luthor. Gabriela nos recebeu muito bem, como sói acontecer, não medindo esforços para nos proporcionar uma bela estada em SVP, pelo que para ela nossos agradecimentos.

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