segunda-feira, 21 de abril de 2008

OS BONS COMPANHEIROS

Lucius Annaeus Seneca, o Sêneca para os íntimos,
filósofo,envolveu-se com Julia Livila, sobrinha do
Imperador Cláudio, que o desterrou. No exílio, dedicou
seus estudos e redigiu vários de seus tratados
filosóficos, onde expõe os ideais estóicos. Foi
tutor de Nero. Após a morte de Cláudio, vingou-se com
um escrito considerado uma obra-prima. Chamou de
Apocolocyntosis divi Claudii (Transformação em
abóbora do divino Cláudius).Narra ele o autoritarismo do
imperador Claúdio, que é simplesmente recusado pelos
deuses.
Quando Nero se torna imperador, Sêneca fica como seu
principal conselheiro, tentando de todas as maneiras
direcioná-lo a uma política justa e humanitária.
Cansado Sênica se retira da vida pública em 62.
No ano de 65dC, Sêneca é acusado de ter participado na
conspiração de Pisão, na qual o assassinato de Nero
foi planejado. Sem julgamento, foi obrigado a cometer o
suicídio.
Escrevo este texto simplesmente para exemplificar que as
boas companhias nem sempre resolvem todos os problemas.
Embora, Sênica fosse uma pessoa correta, não conseguiu
passar ao louco Nero estas suas qualidades.
Assim, aquele velho adágio: dize-me com quem andas, que
dir-te-ei quem és nem sempre é verdadeiro.

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