Existem duas pessoas inviáveis dentro de mim: a primeira, a que os meus inimigos imaginam; a segunda, a que os meus amigos propagandeiam.
terça-feira, 22 de abril de 2008
OS MAIS BELOS SERMÕES
É bom prestigiar os parentes. Por isso, hoje escreverei sobre o Padre Vieira.
Ele nasceu em 06.02.1608, em Lisboa, Portugal, tendo vindo para o Brasil em 1614.
Dedica-se à oratória sacra e administração da catequese aos indígenas.
Em 1641, volta por algum tempo a Portugal, onde é incumbido de missões políticas pelo governo de João IV. Tais incumbências se tornaram incondizentes com os objetivos da sua ordem jesuítica.
Volta em 1652 ao Brasil, onde se dedica a catequização e proteção dos índios, com o que angaria inúmeros inimigos.
Após a morte de João IV, é preso e enviado para Portugal, onde quase foi condenado pela Santa Inquisição, por proteger os Cristãos Novos (Judeus convertidos a força).
Volta novamente ao Brasil 1681, e, em 1678, são publicados seus sermões completos.
Escreveu mais de 200 sermões e mais de 500 cartas, que fazem a sua fama e o consagram.
Diz-se que sua obra mais importante é Os Sermões da Sexagésima.
Padre Vieira morre em 18.07.1697, na Bahia, aos 89 anos de idade.
É tido como o maior orador sacro português de todos os tempos; e, principalmente, o maior escritor da língua portuguesa do século XVII
Dos excertos de seus sermões, subtítulo de Padrões de Ensinamentos publicados pela Editora Unisinos, do sermão Quatro, sob o título de Pretendentes retiro, além da biografia acima por mim resumida, os seguintes ensinamentos imortais e irretocáveis:
“(...) o amigo fiel nunca pode deixar de amar, porque nem seria fiel, nem amigo, se não amasse. Em todos os parentes o amor é acidente que se pode mudar; no amigo fiel é essência, e por isso imutável.”
Ainda:
“ O amigo fiel, é o medicamento da vida e da imortalidade. Notai muito: medicamento da vida, e da imortalidade juntamente; porque se o medicamento e o remédio for só para a vida, e esse mesmo remédio da vida for veneno da salvação, e da imortalidade, não será amigo fiel, senão infiel, e traidor,e verdadeiramente inimigo o que o não impedir.”
Finalmente:
“A verdadeira amizade não é senão uma suma união, e comum consenso entre os amigos, com o qual benévola e amorosamente se conforma em todas as coisas, não só humanas, mas divinas, e primeiro divinas, que nas humanas.”
Lições de vida que ainda nos servem.
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Um comentário:
tinha que ser ....VIEIRA!!
ADORA UM SERMÃO!huhauhauhauha
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